Próxima: Focalização da imagem
Volta: Equipamentos
Anterior: Equipamentos
Em uma câmara de vídeo de tubo, um tubo de vidro em vácuo
contém uma tela foto-condutora (tri-sulfêto de antimônio
para uma câmara Vidicon e óxido de chumbo para uma câmara Plumbicon),
que converte o padrão de luz em um padrão de resistência elétrica.
Forma-se portanto uma imagem em que a densidade de carga na superfície
foto-sensível é proporcional à intensidade da luz incidente.
Um canhão de elétrons envia um fino feixe de elétrons de baixa
energia em direção a esta tela. Uma bobina
externa deflete este feixe de elétrons para varrer (scan) a tela. Quando
este feixe passa por cada elemento da tela, uma voltagem (sinal de vídeo
V) é produzida, variando conforme a resistência do ponto, proporcional
ao brilho da imagem incidente. Esta voltagem (V) passa por um amplificador,
e deste elétrons são acelerados para uma tela fluorescente de saída,
o monitor. Enquanto um filme fotográfico tem uma eficiência da
ordem de 1%, uma câmara de vídeo pode chegar a 30%.
As maiores limitações das câmaras de vídeo de tubo são
sua baixa resolução, normalmente 625x325, e o tempo de leitura
é curto, pois a frequência é 30 ou 60 imagens por segundo.
Além disto a resposta de saída não é linear à intensidade
da luz incidente, e o tubo não é plano. A máxima relação
sinal-ruído de uma câmara Vidicon é relativamente baixa,
SNR=200.
Instituto de Física
Próxima: Focalização da imagem
Volta: Equipamentos
Anterior: Equipamentos
©
Modificada em 21 set 1998