Em geral estamos interessados em conhecer a quantidade de energia por unidade de área e por unidade de tempo que chega em um determinado lugar da superfície da Terra, que chamamos insolação do lugar. A insolação varia de acordo com o lugar, com a hora do dia e com a época do ano.
Se definirmos insolação solar como a quantidade de energia solar que atinge uma unidade de área da Terra,
Para Porto Alegre, cuja latitude é 30°, a altura máxima do Sol no Solstício de Verão (≅ 21 Dez) é θV = 83,5 °, já que o Sol está a zV=30° lat - 23,5° decl.= 6,5° do zênite ao meio-dia local e h=90°-z.
Ao meio-dia, no Solstício de Inverno (≅ 21 Jun), a altura máxima do Sol é é θI = 36,5 °, já que o Sol está a zI=30°lat + 23,5° decl.=53,5° do zênite.
Desconsiderando, por enquanto, a variação da insolação
solar devido à variação da distância da Terra ao Sol,
isto é, considerando a energia do Sol no Zênite (Ez)
constante,
temos:
Em comparação, o efeito da variação da distância entre
a Terra e o Sol pode ser calculado levando em conta que a energia do Sol
por unidade de área que alcança a Terra é dada por:
A variação da insolação solar devido à variação
de 3% da distância Terra-Sol entre
o afélio e o periélio é,
portanto:
isto é, em janeiro (periélio), a insolação solar é 6% maior do que em junho (afélio). Este pequeno efeito é contrabalançado pela maior concentração de terra no hemisfério norte.
Além da insolação, a duração do dia, que é de 14h 10m no Solstício de Verão e 10h 10m no Solstício de Inverno, em Porto Alegre, contribui nas estações do ano.
Devido à rotação da Terra, a energia média incidente no topo da atmosfera, por unidade de área e por unidade de tempo, é aproximadamente 1/4 da constante solar. Além disso, a atmosfera reflete 39% da radiação, de forma que apenas 61% é usada no aquecimento da Terra. Chamando a energia média que chega perpendiculamente à superfície da Terra, por unidade de tempo e por unidade de área, temos que
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