Consideremos um exemplo simples de compressão para o conjunto de dados original:
D D D D D D D D D I I I S S S S S S C C C C C
Uma compressão sem perda, do tipo Run Lenght Encoding, seria:
9D 3I 6S 5C
que pode recuperar completamente os dados originais com um algoritmo de descompressão.
Um compressão com perda, poderia assumir uma frequência fixa, por exemplo 5, do padrão:
D I S C
em que o algoritmo de descompressão resultaria em:
D D D D D I I I I I S S S S S C C C C C
que se aproxima dos dados originais, mas não garante a manutenção total dos dados originais. A informação perdida, entretanto, pode não ser relevante. Por exemplo, se a imagem inicial for amostrada em alta resolução, mas a impressão final for feita em uma resolução mais baixa, a perda de informação pela compressão não é importante. Por exemplo, no protocolo DICOM, compressão com perda é aceitável para imageamento ultrasonográfico, mas não é aceitável para imageamento cardíaco por raio-X. Existe um comitê internacional trabalhando na determinação do nível aceitável de compressão com perda que não afete o diagnóstico clínico. É importante notar que o efeito da compressão com perda depende da qualidade dos dados. Imagens ruidosas tendem a ser comprimidas sem a introdução de artefatos acentuados, enquanto imagens com pouco ruído são mais suscetíveis a artefatos.