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Compressão de Imagens

Para reduzir o tamanho dos arquivos de dados, é possível utilizar algoritmos de compressão, como os do JPEG (Joint Photographic Experts Group), que são permitidos pelo DICOM. Entretanto, os algoritmos do JPEG permitem tanto compressão com perda de informação (lossy), quanto sem perda de informação (lossless).

Consideremos um exemplo simples de compressão para o conjunto de dados original:

D D D D D D D D D I I I S S S S S S C C C C C

Uma compressão sem perda, do tipo Run Lenght Encoding, seria:

9D 3I 6S 5C

que pode recuperar completamente os dados originais com um algoritmo de descompressão.

Um compressão com perda, poderia assumir uma frequência fixa, por exemplo 5, do padrão:

D I S C

em que o algoritmo de descompressão resultaria em:

D D D D D I I I I I S S S S S C C C C C

que se aproxima dos dados originais, mas não garante a manutenção total dos dados originais. A informação perdida, entretanto, pode não ser relevante. Por exemplo, se a imagem inicial for amostrada em alta resolução, mas a impressão final for feita em uma resolução mais baixa, a perda de informação pela compressão não é importante. Por exemplo, no protocolo DICOM, compressão com perda é aceitável para imageamento ultrasonográfico, mas não é aceitável para imageamento cardíaco por raio-X. Existe um comitê internacional trabalhando na determinação do nível aceitável de compressão com perda que não afete o diagnóstico clínico. É importante notar que o efeito da compressão com perda depende da qualidade dos dados. Imagens ruidosas tendem a ser comprimidas sem a introdução de artefatos acentuados, enquanto imagens com pouco ruído são mais suscetíveis a artefatos.


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Modificada em 21 set 1998