Os detectores no ótico em geral são incoerentes, isto é, só a amplitude da onda eletromagnética é registrada; a informação de fase é perdida. Quando o sinal é adicionado ao de um oscilador local, os sinais são coerentes [Princípio Heteródino = gerando um sinal pela soma de dois sinais de freqüências diferentes (hetero), Reginald Aubrey Fessenden (1866-1932)]. A interferometria em rádio e ótica usa os sinais coerentes. Atualmente, na interferometria ótica, um sinal de laser é somado à luz dos objetos, gerando uma freqüência de batimento no rádio, onde as técnicas usuais de rádio podem ser utilizadas. Como o diâmetro angular da supergigante Betelgeuse (α Orionis) é de somente 47±5 msa, separação de vários metros entre os telescópios é necessário para medí-lo, com interferometria, obtido pela primeira vez em 1921, por Albert Abraham Michelson (1852-1931) e Francis Gladheim Pease (1881-1938), Astrophysical Journal, 53, 249, com um conjunto de 4 espelhos separados por 20 pés no topo do telescópio de 100 polegadas do Mount Wilson. Michelson recebeu o prêmio Nobel de física em 1907, pelo uso de seus instrumentos óticos de precisão em espectrosopia e metrologia. O valor atual para o diâmetro angular de Betelgeuse, com ESO VLTI, é de 42.05±0.05 msa (Keiich Ohnaka et al. 2011, Astronomy & Astrophysics, 529, id. A163).
Freqüência | Comprimento de Onda | Banda |
---|---|---|
300 MHz | 1 m | rádio |
300 GHz | 1 mm | microondas |
300 THz | 1 μm | IV/óptico |
300 PHz | 1 nm = 10Å | raio-X |
300 EHz | 1 pm | raio-γ |
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