Mercúrio

Quando os homens chegam aos seus objetivos, eles não devem retornar - Plutarco

 

Lista do Conteúdo

Introdução

Mercúrio recebeu, pelos romanos, o nome do mensageiro dos deuses porque se move mais rápido do que qualquer outro planeta. Mercúrio é o planeta mais interno do nosso sistema solar e é o segundo menor planeta. Plutão é o menor. Tanto Saturno quanto Júpiter têm luas maiores do que Mercúrio, como Titão e Ganímedes. As luas de Júpiter Io, Europa, e Calisto são praticamente do mesmo tamanho que Mercúrio.

Mercúrio se parece com nossa lua devido ao seu terreno similar, mas difere em densidade. Mercúrio tem uma densidade de 5,43 gm/cm3 que é similar à densidade da Terra. Esta densidade indica que seu núcleo tem uma composição metálica como a Terra. O núcleo provavelmente ocupa entre 70% a 80% do raio do planeta e suas camadas externas são compostas principalmente de rochas silicadas.

Mercúrio praticamente não tem atmosfera. A atmosfera da Terra ajuda a manter a temperatura do dia e da noite aproximadamente uniformes. Em Mercúrio, devido a sua proximidade com o Sol, a temperatura se eleva acima de 400° C durante o dia. A noite, devido à falta de atmosfera para manter o calor, a temperatura cai a -180° C.

Estatísticas sobre Mercúrio
 Massa (kg)3,303 x 1023 
 Massa (Terra = 1)0,05271 
 Raio Equatorial (km)2.439,7 
 Raio Equatorial (Terra = 1)0,38252 
 Densidade Média (g/cm^3)5,42 
 Distância média do Sol (km)57.910.000 
 Distância média do Sol (Terra = 1)0,3871 
 Período de rotação (dias)58,6462 
 Período Orbital (dias)87,969 
 Excentricidade orbital0,2056 
 Inclinação do eixo (graus)0,00* 
 Inclinação orbital (graus)7,004* 
 Gravidade equatorial na superfície (m/s2)2,78 
 Velocidade equatorial de escape (km/s)4,25 
 Albedo geométrico visual0,10 
 Magnitude (Vo)-1,9  
 Temperatura mínima na superfície-173°C 
 Temperatura média na superfície179°C 
 Temperatura máxima na superfície427°C 
 Composição atmosférica
Hélio
Sódio
Oxigênio (O2)
Outros

42% 
42% 
15% 
1% 

Animações de Mercúrio

Visões de Mercúrio

Chegando a Mercúrio (GIF, 79K; GIF, 2M; JPEG, 187K)
Este mosaico de Mercúrio foi construído a partir de fotos obtidas pela Mariner 10 seis horas antes da espaçonave passar pelo planeta em 29 de março de 1974. Estas imagens foram obtidas de uma distância de 5.380.000 km. (Cortesia Calvin J. Hamilton, USGS, and NASA)

Mercúrio (GIF, 690K; JPEG, 57K)
Estes dois (FDS 26850, 26856) mosaicos de Mercúrio foram construídos com fotos obtidas pela Mariner 10 lgumas horas antes da espaçonave passar pelo primeiro e mais próximo encontro com o planeta em 29 de março de 1974. (Cortesia: Calvin J. Hamilton)

As montanhas de Mercúrio (GIF, 614K; JPEG, 101K)
"Terreno estranho" melhor descrito como montanhoso, em Mercúrio. Esta área está no ponto antipodal da grande bacia Caloris. A onda de choque produzida pelo impacto Caloris foi refletida e focada para este ponto antipodal, pressionando a crosta e quebrando-a em uma série de blocos complexos. Esta área compreende aproximadamente 100 km de lado. (Cortesia: Calvin J. Hamilton; FDS 27370)

Mercúrio Sudoeste (GIF, 1M; JPEG, 143K)
Esta imagem do quadrante sudoeste de Mercúrio foi obtida em 29 de março de 1974, pela espaçonave Mariner 10. Esta foto foi obtida quatro horas antes do momento de passagem mais próxima, quando a Mariner estava a 198.000 km do planeta. A maior cratera vista tem 100 km de diâmetro. (Cortesia: Calvin J. Hamilton; FDS 27216, 27217, 27224, 27225)

Bacia Caloris (GIF, 293K; JPEG, 354K; GIF, 3M)
Este mosaico mostra a Bacia Caloris (aparecendo metade na sombra do terminador matinal) Caloris é latim para calor e esta bacia recebeu este nome porque está perto do ponto subsolar (o ponto mais próximo do Sol) quando Mercúrio está no afélio. A Bacia Caloris tem 1.300 km de diâmetro e é a maior estrutura em Mercúrio. Foi formada por um impacto de um projétil com dimensões de um asteróide. O solo interno da bacia contém planos suaves mas é altamente fracionado. Na foto, o norte está para cima. (Cortesia Calvin J. Hamilton; FDS 188-199)

Solo da Bacia Caloris (GIF, 511K; JPEG, 85K)
Esta é uma imagem de alta resolução da Bacia Caloris mostrada na figura anterior. Ela mostra as fraturas que aumentam de tamanho em direção ao centro da bacia (em cima à esquerda) (Cortesia: Calvin J. Hamilton; FDS 126)

Crateras Brilhantes e Raiadas (GIF, 388K; JPEG, 63K)
Esta imagem mostra duas crateras proeminentes(em cima à direita) com halos brilhantes em Mercúrio. As crateras têm aproximadamente 40 km de diâmetro. Os halos e as raias cobrem outros aspectos da superfície, indicando que são algumas das mais jovens em Mercúrio. (Cortesia: Calvin J. Hamilton; FDS 275)

Bacia com Anél Duplo (GIF, 382K; JPEG, 68K)
Esta imagem mostra uma bacia com anél duplo com aproximadamente 200 km de diâmetro. O solo contém material plano e suave. O anel interno tem elevação menor do que o anel externo. (Crédito: Calvin J. Hamilton; FDS 27301)

Grandes Falhas em Mercúrio (GIF, 634K; JPEG, 92K)
Esta imagem obtida pela Mariner 10 mostra a escarpa Santa Maria, o acidente geográfico sinuoso e escuro que percorre a cratera no centro desta imagem. Muitas escarpas similares foram encontradas nas imagens de Mercúrio obtidas pelas Mariner, e são interpretadas como falhas enormes onde parte da crosta de Mercúrio foi comprimida sob a parte adjacente. A abundância e o tamanho destas falhas indicam que o raio de Mercúrio diminuiu de 1 a 2 km depois da solidificação e formação das crateras de impacto na superfície. Esta mudança de volume foi provavelmente causado pelo esfriamento do planeta, após a formação do núcleo metálico que compreende tres-quartos do planeta. Norte é para cima e a foto cobre 200 km. (Crédito: Calvin J. Hamilton, and LPI; FDS 27448)

Escarpa Antoniadi (GIF, 449K; JPEG, 71K)
Esta é a imagem de uma escarpa de 450 km chamada Antoniadi. Ela está localizada na margem direita da fotografia, e atravessa uma grande cratera com 80 km aproximadamente na metade. Ela atravessa planos suaves ao norte e planos inter-crateras so Sul [Strom et al., 1975]. (Crédito: Calvin J. Hamilton; FDS 27325)

Quadrângulo da Descoberta (JPEG, 68K)
Mosaico do Quadrângulo da Descoberta de Mercúrio. (Cortesia NASA/JPL)

Referências

Davies, M. E., S. E. Dwornik, D. E. Gault, and R. G. Strom. Atlas of Mercury. NASA SP-423. Washington, D.C.: U.S. Government Printing Office, 1978.

Mariner 10 Preliminary Science Report. Science, 185:141-180, 1974.

Mariner 10 Imaging Science Final Report. Journal of Geophysical Research, 80(17):2341-2514, 1975.

Strom, Robert G. et al. "Tectonism and Volcanism on Mercury." Journal of Geophysical Research, 80(17):2478-2507, 1975.

Trask, Newell J. and John E. Guest. "Preliminary Geologic Terrain Map of Mercury." Journal of Geophysical Research, 80(17):2461-2477, 1975.

 

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Autor: Calvin J. Hamilton.
Traduzido por Kepler Olivei ra