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Para obtermos uma relação completa entre o fluxo total
de energia e o gradiente de temperatura, podemos escrever:
|
(1.59) |
Se introduzirmos na equação (1.59) o fluxo
radiativo dado pela equação (1.51) e para
o fluxo convectivo o valor dado pela equação (1.58),
podemos resolver a equação para o gradiente de
temperatura. A solução é simplificada pela seguinte
estimativa de ordem de grandeza. Vamos novamente estimar
os valores para um ponto médio no Sol. Vamos também
usar para o fluxo convectivo, seu limite superior, que
é o fluxo total. Se introduzirmos estes valores
na equação (1.58), obtemos para o
excesso do gradiente de temperatura:
Este valor deve ser comparado com o valor do gradiente,
que pode ser estimado como:
Vemos portanto que o excesso do gradiente verdadeiro sobre
o gradiente adiabático é somente um milionésimo do
gradiente de temperatura verdadeiro. Dentro de nossa precisão,
é portanto totalmente permissível ignorar o
excesso do gradiente de temperatura e, em uma zona convectiva,
igualar o gradiente de temperatura ao gradiente adiabático.
Desta forma, de acordo com a equação (1.55):
|
(1.60) |
Somente próximo à fotosfera, onde a densidade e o
comprimento de mistura são pequenos,
a equação (1.60) não é uma boa aproximação.
Neste caso, precisamos utilizar a equação (1.58)
explicitamente, com sua incerteza em
desconfortável.
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Modificada em 1999-02-25