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Karl Schwarzschild (1873-1916)
estudou em 1916 o espaço em volta
da estrela, onde o tensor momentum-energia
é nulo.
Neste caso, a equação de Einstein se reduz a:
|
(1.94) |
|
(1.95) |
e
|
(1.96) |
Das equações (1.94) e (1.95) obtemos:
|
(1.97) |
Esta equação indica que podemos colocar
,
e integrar, obtendo:
|
(1.98) |
Para que no limite no caso de campo gravitacional fraco
a equação de campo de Einstein se reduza à
equação de Poisson, a
da
equação (1.98) deve ser identificada com ,
onde
é o potencial gravitacional da mecânica clássica.
Note que M é a massa total do sistema, como no caso Newtoniano.
Com este valor, a métrica se reduz a:
|
(1.99) |
conhecida como a métrica de Schwarzschild, e que tem
um horizonte de eventos no raio de Schwarzschild
O raio de Schwarzschild não é uma singularidade,
pois pode ser removido com uma transformação de coordenadas.
A distância propria nesta métrica pode ser estimada por:
Para a massa do Sol, o raio de Schwarzschild é de 3 km,
e a distância própria entre r=4 km e r=5 km é
Deste modo, se construirmos uma barra rígida com comprimento de
1,7 km em uma estação espacial muito distante desta massa, veremos que esta
barra caberá entre 4 e 5 km [Edward Lewis Robinson (1945-), Black Holes].
Pela equação (1.99),
vemos que o intervalo de tempo da coordenada tempo
e o intervalo de tempo
próprio estão relacionados pela equação
O intervalo de tempo próprio
representa o intervalo
de tempo medido em um sistema em repouso na coordenada r.
Para um observador estacionário (dr=dθ=dφ=0) no infinito
(),
o tempo próprio coincide com t.
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Modificada em 6 Jul 2009