Lista 2 | Lista 3 | Lista 4 | Lista 5 | Lista 6 |
---|
gfortran -ffixed-line-length-132 -o programa programa.f O nome do executável que criamos acima é programa, pois o -o quer dizer output. O -ffixed-line-length-132 diz para o compilador usar até 132 caracteres em cada linha. Para rodar o programa, digite ./programasubstituindo programa pelo nome do programa que queres compilar. No windows eu recomendo o Cygwin, que inclui todos pacotes para compilar a maioria dos programas de Unix (Linux) em window. O nome do executável que criamos acima é programa.exe, pois o -o quer dizer output. Para rodar o programa, digite
As estrelas padrões fotométricas UBVRI primárias foram definidas por Arlo Udell Landolt (1935-) no seu artigo de 1992, no Astronomical Journal, 104, 340 e podem ser encontradas, por exemplo, nesta tabela da Universidade do Arizona, nesta do ESO e no Astronomical Almanac. As padrões do SDSS ugriz foram definidas por J. Allyn Smith et al. 2002, Astronomical Journal, 123, 2121 e listadas nesta página.. As padrões secundárias de Peter Stetson, incluindo vários aglomerados, podem ser encontradas em sua página.
cl #para iniciar o iraf, ou pyraf #para iniciar o pyraf tables digiphot daophot reset stdimage = imt4096 display n6366B1800.fits 1 imhead n6366B1800.fits l+Para apagar qualquer setup anterior,
unlearn imexamine unlearn rimexaminePara encontrar as estrelas na imagem, usaremos a tarefa daofind, que procura o máximo sobre um dado nível de plano de fundo e então calcula as características de formato e as coordenadas x e y do centro de cada estrela. Para que a tarefa daofind possa encontrar as estrelas na imagem são necessários: desvio padrão (sigma), limite de detecção (threshold) e largura à meia altura (FWHM - full width at half maximum).
As estimativas dos valores de sigma e FWHM podem ser determinadas com a tarefa imexamine. Essa tarefa realiza uma fotometria interativa, no ds9 ou ximtool. Escolha uma estrela com o cursor sobre a imagem e aperte a tecla a (aperture) para determinar o céu (sky) e o FWHM. A tecla r mostra o perfil radial da estrela, que indica se há saturação (pico reto). A tecla q sobre o ds9 sai do imexamine.
Com estes dois parâmetros medidos para em torno de dez estrelas, calcula-se a média e assumindo uma distribuição randomica a raiz quadrada da média do céu é definida como sigma. Esse valor de fundo é subtraído do valor total das contagens e o valor resultante é dividido pelo valor do sigma do céu. Se este valor for maior do que o valor do threshold, este ponto é contado como estrela. Existe uma tarefa nproto.findthresh que calcula o desvio do céu. O valor do threshold usado geralmente é entre quatro a seis vezes o sigma do céu. Um valor muito baixo de threshold pode encontrar pontos que não são estrelas e sim flutuações do céu, nas um valor muito alto vai deixar de detectar as estrelas mais fracas. Estes parâmetros são setados no arquivo datapars, com o daoedit. O arquivo de saída da tarefa daofind fornece, dentre outras coisas, uma identificação para cada estrela e sua coordenada, em pixeis.
daoedit: edita os parâmetros para a imagem daofind: gera a lista de coordenadas de todas as estrelas phot: faz fotometria por abertura pstselect: seleciona as estrelas para modelo de PSF psf: gera a PSF allstar: faz fotometria PSF para todas as estrelasUma vez obtidas as coordenadas utiliza-se a tarefa phot para calcular, através da fotometria de abertura, os valores das magnitudes e do céu para valores de abertura dados. Nessa tarefa, para obter a magnitude das estrelas, é necessário definir o tamanho da abertura para a qual será medido o número de fótons incidentes da estrela+céu e o diâmetro do anel ao redor dessa estrela que fornecerá o valor do céu (annulus = raio central do anel, dannulus = largura do anel). Esse valor de céu será subtraído da medida dos fótons incidentes dentro do círculo. Também é necessário atribuir um valor inicial ao ponto zero de magnitude, por exemplo 25. Esse ponto zero é arbritário e será corrigido quando fizermos a calibração com as estrelas Normalmente se realiza a fotometria com três valores diferentes de abertura (1σ, 2σ e 3σ), visando determinar qual o valor da abertura que minimiza o espalhamento no diagrama cor-magnitude. Esses valores são salvos em um arquivo de saída photfile. Howell (1992, Science, 258, 5088) e O'Donoghue et al. (2000, Baltic Astronomy, 9, 375) determinaram que, para estrelas fracas, 1 FWHM produz o menor espalhamento. Para calcular a PSF é necessário que escolhamos, na tarefa psf, uma amostra de estrelas do photfile. Essas estrelas não podem ter vizinhas muito próximas, ruído ou manchas próximas a elas, nem estar saturadas.
display imagem 1 fi+ tvmark 1 imagem.coo.1 col=204 # marca as estrelas de uma lista com círculos vermelhos sobre a imagem
Extraia o espectro, usando o noao.twodspec.apextract.apall, no modo iterativo (tutorial). Note que quando se tecla help apall, na primeira linha aparece os pacotes necessários para rodar a tarefa, neste caso, noao, twodspec e apextract.
Tecle epar apall para definir os parâmetros de ajuste. Deve-se utilizar um polinômio de baixa ordem para a fitagem da forma e, de preferência, funções polinomiais como Legendre. Os parâmetros de EXTRACTION PARAMETERS precisam ser preenchidos, como o ruído de leitura, ganho e nível de saturação do CCD, usando saturação=altura do poço (139 800e-)/ganho, para este CCD. No cabeçário da imagem tem o ganho e o ruído de leitura. Pode-se usar o clean=yes, para eliminar raios cósmicos, por exemplo.
Quando terminar de preencher os parâmetros, tecle :go para executar a tarefa.
Defina a abertura que inclui toda a luz da estrela: tecle n com o cursor no centro da abertura, ou m para que o IRAF calcule o centróide. d apaga a abertura. l define a borda inferior (lower) no ponto do mouse, e u define a borda superior (upper). Para definir a região de céu (background), tecle b. As barras mostradas mostram as regiões usadas. Tecle s para setar novas regiões, teclando s nas extremidades da região próxima à abertura onde queres medir o céu. Tecle f para fitar e a linha pontilhada mostra o valor fitado. z apaga as regiões selecionadas. Tecle q para voltar para a janela de definição de abertura, e q para sair do modo de definição da abertura. O gráfico mostra agora a abertura fitada ao longo do espectro, com + para os dados e a linha pontilhada para o ajuste. Atente que o eixo y- em geral mostra somente poucos píxeis. Para mudar a ordem do ajuste para um polinômio de 4a ordem, por exemplo, tecle :or 4 (não se esqueça dos :). Tecle f para fitar. Não use polinômios mais altos. Apague os pontos muito fora da curva, teclando d e fitando novamente com f. Tecle q para sair da janela da fitagem da abertura. Responda às perguntas para extrair e plotar o espectro.
Transição | λH vácuo | λH ar |
---|---|---|
Nome | (Å) | (Å) |
Hα (n = 3 --> n = 2) | 6564.70 | 6562.89 |
Hβ (n = 4 --> n = 2) | 4862.74 | 4861.38 |
Hγ (n = 5 --> n = 2) | 4341.73 | 4340.51 |
Hδ (n = 6 --> n = 2) | 4102.94 | 4101.78 |
H7 | 3971.195 | 3970.07 |
H8 | 3890.151 | 3889.05 |
H9 | 3836.472 | 3835.39 |
H10 | 3798.976 | |
H11 | 3771.701 | |
H12 | 3751.217 | |
H13 | 3735.430 | |
H14 | 3722.997 | |
H15 | 3713.027 | |
H16 | 3704.906 |
(fwidth = 4.) Feature width in pixels (cradius= 5.) Centering radius in pixelsse necessário.
hedit nome_do_arquivo_da_estrela REFSPEC1 "nome_do_arquivo_da_lampada" add+ dispcor nome_do_arquivo_da_estrela nome_do_arquivo_calibrado
Tutorial de Linux (em inglês) Guia de comandos do Linux (em inglês)
Astronomia e Astrofísica
Telescópios e Instrumentos