Astronomia e Astrofísica

©Prof. Kepler de Souza Oliveira Filho

©Prof^a. Maria de Fátima Oliveira Saraiva

Novidades

Estamos no máximo deste ciclo solar, com muitas tempestades solares atingindo a Terra cada semana. Esta explosão no Sol dia 26 out 24, que chegou à Terra dia 28, mas causando só uma tempestade magnética fraca. Outra ocorreu dia 24 out 24. (28 out 24)
O cometa Tsuchinshan-ATLAS atingiu magnitudes negativas em out/24 (12 out 24)

Estrelas aparentes ao pôr do Sol no dia 12 de outubro de 2024, às 18h33m, voltado para o oeste em Porto Alegre, cobrindo 90°×43°, gerado pelo Starry Night. (12 out 24)
Eclipse solar parcial, dia 2 de outubro de 2024: em Porto Alegre o início do eclipse parcial ocorreu às 16h38min, o máximo (30%) às 17h42 e o Sol se pos às 18h27 antes do fim do eclipse. (2 out 24)
Em agosto de 2024 o Sol alcançou ultrapassou 200 manchas, maior número desde 2001. À direta, composição das manchas solares em agosto de 2024. (4 set 24)
Em 8 de junho de 2024 um grande flare no Sol emitiu um jato de prótons de alta energia e uma ejeção coronal de massa na direção da Terra, que chega dia 10 de junho, gerando auroras e tempestade geomagnética. (10 jun 24)
O Sol está em máxima atividade do ciclo e em 10 de maio de 2024 uma grande tempestade magnética, uma das maiores do século, atingiu a Terra e causou auroras até na Flórida e na Namíbia, e eletrificou rochas e solo, mas não houve registro de danos como os causados em 1989 no Grande Blackout de Québec. (24 maio 24)
Duas ejeções coronais de massa na semana de 5 a 11 de novembro de 2023 em direção da Terra, causando tempestades geomagnéticas, mostram que estamos chegando ao máximo solar e que este ciclo está mais forte do que o modelado. (10 nov 23)
Fundamentos de Astronomia e Astrofisica, Turma B, 2023/2 (25 out 23)
Curso Explorando o Universo 2023/2 (9 out 23)
Gaia estima a massa total da Via Láctea em 2×10¹¹ (200 bilhões) de massas solares, muito menor do que o trilhão estimado anteriormente. A massa escura é so duas vezes a massa luminosa. (27 set 23).
Saturno fotografado pelo James Webb Space Telescope(25 jun 23)
A supernova mais próxima em 10 anos, na galáxia M101, a 21 milhões de anos-luz. (20 maio 23)
A estrela de diamante descoberta por nosso grupo em 1992 está no filme Only lovers left alive de Jim Jarmusch (4 fev 2023)
Videos para aulas de FIS2010 - Fundamentos de Astronomia e Astrofisica, gravados pela Prof^a Alejandra Dsniela Romero (19 jun 22)
O objeto mais distante observado, HD1, com z=13,3, indicando que foi formado 13,5 bilhões de anos atrás, foi descoberto por Fabio Pacucci, Pratika Dayal, Yuichi Harikane, Akio K. Inoue, e Abraham Loeb, do Harvard & Smithsonian Center for Astrophysics, e publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society: Letters, em 7 de april de 2022. A grande quantidade de luz ultravioleta que emite vem ou de uma região com altíssima taxa de formação de estrelas, mais de 100 estrelas por ano, ou de um buraco negro supermassivo ativo, ou de uma combinação dos dois. As observações foram feitas com múltiplos telescópios, incluindo o Telescópio Espacial Spitzer Space, o telescópio Subaru no Hawaii, e o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), no Chile. Esta detecção ainda precisa de confirmação espectroscópica. (8 abr 22)
A análise dos 4 milhões de bósons W observados na colisão de prótons e antiprótons no Tevatron do FERMILAB entre 2002 e 2011, publicada em 7 de abril de 2022 na Science, resulta em uma massa de 80,433±9,4 MeV (milhões de eletron volts). Este valor é 76 MeV maior do que o predito pelo Modelo Padrão de interações físicas. Os bósons W e Z são os mediadores da força fraca. No modelo padrão, a massa do boson W é dada por gv/2, onde v=245 GeV é o valor esperado do campo de Higgs, e g o parâmetro de acoplamento do isospin fraco. Novas partículas ou campos, como áxions, fótons escuros ou energia escura, que interagam com o boson W levam a correções de loop na massa do W. (8 abr 22)
Lua vista do Lunar Reconnaissance Orbiter (15 dez 21)
Imagem construída a partir das observações milimétricas no Atacama Large Millimeter Array (ALMA) da estrela jovem PDS 70, com seu grande disco de gás, o planeta com massa e tamanho similar à Jupiter, e um disco de poeira próximo a este planeta, que está formando possivelmente tres satélites. (25 ago 21)
Imagem do buraco negro no centro da galáxia M87, combinando os dados de polarização em rádio frequências do conjunto de telescópios do Event Horizon Telescope com os dados milimétricos do Atacama Large Millimeter Array, mostrando o efeito do buraco negro central em nuvens de gás e poeira se estendendo por 5000 anos=luz. (8 ago 21)
Restauração de uma imagem obtida em Sobral, CE em maio de 1919 pelos astrônomos ingleses Andrew Crommelin e Charles Rundle Davidson com uma lente de 10 cm, que comprovou o desvio da luz pelo Sol, comprovando a teoria da Relatividade Geral de Einstein. A restauração foi feita por Petr Horálek (ESO Photo Ambassador, Institute of Physics in Opava) e Miloslav Druckmüller (Brno University of Technology), ambos na República Tcheca, usando o software Noise Adaptative Fuzzy Equalization (NAFE), após cerca de 50 horas de restauração manual. As estrelas 65 e 67 Tauri estão no canto inferior direito da imagem, deslocadas como predito por Einstein.
Em 14 de dezembro de 2020 ocorreu um Eclipse Parcial do Sol, visível em Porto Alegre das 12:23 até as 15:12. Ele foi em toda a região sudeste e sul, e foi total na Argentina. Não olhe para o Sol diretamente, pois ele cega em 15 segundos!
Fosfina (PH₃), um marcador biológico usado na Terra, que teria sido encontrado na alta atmosfera de Vênus, na forma de gás. não é estatisticamente significativo. (4 dez 20)
Cometa C/2020 F3 NEOWISE, descoberto em março 2020 pela missão NEOWISE, só está visível no hemisferio norte, até o dia 20/7/20. (11 jul 20)
A colaboração LIGO e Virgo de detecção de ondas gravitacionais detectaram a coalescência de um buraco negro de 23 massas solares com um objeto compacto de 2.6 massas solares - uma estrela de nêutrons de alta massa ou um buraco negro de baixa massa, em 14 de agosto de 2019, sem nenhuma contrapartida ótica detectada - GW190814. (24 jun 20)
Simulação da evolução do Universo, incluindo gás e matéria escura. A simulação incklui 12 bilhões de elementos em um cubo de 35 milhões de anos luz de lado, evoluindo por 13 bilhões de anos. As explosões acontecem na formação dos buracos negros supermassivos no núcleo das galáxias.
Dados do Observatório de Raio X Chandra mostra que o gás ionizado (em vermelho) gerado pela colisão de duas galáxias a uma velocidade de aproximadamente 10 milhões de quilometros por hora alcança um temperatura de 20 milhões de Kelvin. O gás mostrado em azul também emite raio X, mas tem pemperatura mais baixa. Da massa total de 100 trilhões de massas solares, aproximadamente 83% está na forma de matéria escura, 16% na forma de gás quente e somente 1% na forma de estrelas. (18 dez 19)
Arthur D. Bosman, Alex J. Cridland e Yamila Miguel, no artigo Jupiter formed as a pebble pile around the N₂ ice line, argumentam que como Júpiter tem 4 vezes a abundância solar de nitrogênio, ele se formou a partir de um pequeno núcleo próximo da linha de gelo de N_{2James Peebles, pelos estudos teóricos de cosmologia, Michel Mayor e Didier Queloz, pela descoberta do primeiro planeta extrassolar em torno de uma estrela normal, ganham o Prêmio Nobel 2019 de física. (8 out 19)}
O buraco negro no centro de nossa Galáxia, Sagitarius A*, ficou brilhante por cerca de duas horas em 13 de maio de 2019, provavelmente pelo acréscimo de alguma matéria, como quando um cometa cai no Sol. (5 set 19).
Os cinco novos satélites de Júpiter, na foto obtida pela espaçonave Juno, reportados em 2018, receberam nomes oficiais, pela União Astronômica Internacional: Pandia, deusa da lua cheia, Ersa, deusa do orvalho, Eirene, deusa da paz, Filofrosina (Philophrosyne), espirito das boas-vindas e bondade, e Eufemia (Eupheme), espirito de boa vontade. Lista completa. (26 ago 19)
Artur Loureiro, bacharel em Física por nosso Instituto e concluiu recentemente seu doutorado no University College London, publicou no Physical Review Letter 2019, o mais acurado limite superior para a massa do neutrino do elétron, 0,086 eletronvolts. (29 ago 19)
Livro de Oscar Matsuura, Timeu, a Cosmologia de Platão (pdf, 2.3 M) (5 jul 19)
Eclipse solar dia 2/7 será visível iniciando as 16h48m em Porto Alegre, com máxima obscuração de 66% às 17:33, muito próximo ao horizonte, pois o pôr-do-sol ocorre às 17h36m. O app Eclipse Camera pode ser usado para informar a hora e capturar a imagem.
Primeira observação de uma Ejeção Coronal de Massa de uma estrela (HR 9024) que não o Sol, pelo satélite de raio-X Chandra, com velocidade de 90 km/s, com uma massa de mil trilhões de toneladas. (2 jun 19)
Experimentos de colisões de prótons no CERN indicam que os quarks podem ser confinados nos bárions por efeitos de emaranhamento quântico (19 mai 19)
Primeira imagem do horizonte de eventos de um buraco negro, no centro da galáxia Messier 87 (M87), descoberta pelo astrônomo francês Charles Messier em 1781. O buraco negro tem 6,5 milhões de massas solares, e raio de 20 bilhões de km, observado com interferometria em ondas de rádio pelo conjunto Telescópio Horizonte de Eventos. A forma assimétrica do disco é causada pela rotação da matéria, plasma, que vai cair no buraco negro. A ausência de luz vindo da região central (horizonte de eventos, a borda onde a velocidade de escape é igual à velocidade da luz) é o ponto crucial da detecção, pois exclui matéria normal, como um aglomerado denso de estrelas ou supernovas. A galáxia está a 53,5 milhões de anos-luz de distância, no aglomerado de Virgem. Enquanto o horizonte de eventos tem 1,5 dias-luz de extensão, a galáxia tem 490 mil anos-luz de raio. 2019, ApJ, 875, L1: Event Horizon Telescope Collaboration,+: First M87 Event Horizon Telescope Results. I. The Shadow of the Supermassive Black Hole. (12 abr 19)
O pulsar PSR J0002+6216 foi ejetado da supernova CTB 1 com uma velocidade de 1127 km/s. (6 abr 19).
Mirjam Cvetic, Ling Lin e James Halverson encontraram um subconjunto de soluções de cordas em 10 dimensões, sendo 6 compactas, com a teoria F, com um quadrilhão de soluções, cada um com um vácuo de espaço-tempo governado pela Relatividade Geral e Teoria Quântica de Campos, descrevendo cada uma um universo com seu conjunto de partículas, forças fundamentais e propriedades, com modos vibracionais similares ao espectro dos três férmions do modelo padrão, além de quarks e léptons com versões direita e esquerda, isto é, com a quiralidade das partículas do modelo padrão. (31 mar 19)
Simulação de buraco negro por um ralo: Black Hole Quasibound States from a Draining Bathtub Vortex Flow de Sam Patrick, Antonin Coutant, Maurício Richartz e Silke Weinfurtner, publicado em PhysRevLett.121.061101, mostra que os modos normais são ondas espirais. (16 jan 19)
Eclipse total da lua na noite de 20 para 21 de janeiro de 2019 será totalmente visível em todo o Brasil. O eclipse parcial inicia às 2:35 UT (0:35 horário de verão no Brasil), e o total inicia às 4:41 UT (2:41 horário de verão no Brasil) e termina as 5:44 UT (3:44 horário de verão no Brasil). (13 jan 19)
Foto do asteróide Ultima Thule (2014 MU69), com cerca de 34 km de extensão, fotografado pela New Horizons em 1/1/2019, a 6,4 bilhões de km da Terra. (2 jan 19)
Maurício Tizziani Pazianotto, professor do ITA, em sua tese de doutorado "Transporte da radiação cósmica na anomalia magnética do Atlântico Sul e aplicação em aeronáutica", explica que no passado, a anomalia estava situada acima do Atlântico. Mas ela vem se deslocando lentamente rumo ao Pacífico. Agora, seu epicentro localiza-se aproximadamente na região de Foz do Iguaçu. As causas do deslocamento ainda não estão de todo esclarecidas, mas basicamente decorrem do movimento do magma, que provoca alterações no campo magnético da Terra. (2 jan 19)
A nuvem sem metais em z=4,391, descoberta por P. Frédéric Robert, Michael T. Murphy, John M. O'Meara, Neil H. M. Crighton, & Michele Fumagalli, no artigo Exploring the origins of a new, apparently metal-free gas cloud at z = 4.4, de dez/18, é uma de somente três encontradas até agora, restos do gás primordial formado depois do Big Bang. O espectro do quasar PSS1723+2243 mais distante que a nuvem mostra log(Z/Z_☉)≤-4.14 para esta nuvem com idade de 1,4 Ganos após o Big Bang. (26 dez 18)
O mais distante objeto do Sistema Solar, 2018 VG18, com o apelido de Farout, orbita o Sol entre 115 e 125 unidades astronomicas (U.A i cerca de 3,5 vezes mais distante do que Plutão. Descoberto em novembro/18 por Scott Sheppard (Carnegie), David Tholen (University of Hawaii), e Chad Trujillo (Northern Arizona University) com o telescópio de 8 metros de diâmetro Subaru, em Mauna Kea, Hawai'i. O mais distante anterior é Eris, atualmente a 96 U.A. (23 dez 18)
A descoberta de mais um planeta anão transnetuniano pelo Dark Energy Survey, 2016 TG387, com somente 296 km de diâmetro mas com uma órbita similar à de Sedna, Caju e 2012 VP113, inclinada 54° da eclíptica, concorda em 85% com a possibilidade da existência de um planeta além da órbita de Plutão, o chamado planeta Nove ou X, com uma órbita com periélio de 200 , e período de 10 mil a 20 mil anos. Este planeta teria cerca de 4 vezes o tamanho da Terra e 10 vezes sua massa. Porém, a descoberta desde 2017 de outros 22 Objetos Transnetunianos com outras órbitas mostra que outras soluções, como a localização do Sol em relação às estrelas próximas, nascidas da nuvem que se fragmentou para formar o Sol, pode ser a causa da órbita observada, e não um novo planeta do Sistema Solar. Novo artigo discute que uma nuvem de asteróides é mais provável. (23 jan 2019)
Reanalise dos dados dos detectores de ondas gravitacionais do LIGO-Virgo confirmam a detecção de um total de 11 fontes, sendo 10 de coalescência de buracos negros e 1 de estrelas de nêutrons (arXiv 1811.12907) (13 dez 18)
Como se tornar um Astrônomo, youtube da Thaisa (3 nov 18)
O americano Arthur Ashkin, o francês Gérard Mourou e a canadense Donna Strickland ganham o prêmio Nobel de física 2018 pelos trabalhos com pinças óticas e pulsos ultrarápidos e intensos de lasers (2 out 18)
Júpiter tem um polo magnetico extra, de acordo com o artigo de Kimberly Moore, da Universidade de Harvard, publicado em 6/set/18 na Nature.
Em 19 de maio de 2018, a estrela S2 passou pelo pericentro (menor distância), de 120 unidades astronômicas (UA=150 milhões km), alcançando uma velocidade orbital de 8 000 km/s, 2,7% da velocidade da luz, os colaboradores do experimento GRAVITY, um interferômetro usando os quatro telescópios do European Southern Observatory Very Large Telescope, com uma resolução de 50 micro segundos de arco, mediram o avermelhamento gravitacional (deslocamento do comprimento de onda), confirmando novamente a predição da teoria da relatividade de Einstein (6 ago 18). (Detection of the Gravitational Redshift in the Orbit of the Star S2 near the Galactic Centre Massive Black Hole, GRAVITY Collaboration, Astronomy & Astrophysics, Julho 2018. DOI: 10.1051/0004-6361/201833718).
História da Astronomia no Brasil (2013), organizado por Oscar T. Matsura. O pdf do livro pode ser baixado do site. (19 jul 18)
A fonte dos raios cósmicos mais energéticos são mesmo as galáxias ativas, com seus buracos negros supermassivos centrais, como detectado pelo Observatório de Raios Cósmicos Pierre Auger e agora pelo Observatório de Neutrinos IceCube. (17 jul 18)
Radiação cósmica elevada em voos comerciais (9 jul 18)
Desde o início de junho/2018, Marte esteve um pouco mais brilhante do que Sírius, a estrela mais brilhante do céu. O ponto mais próximo ocorreu em 27 de julho de 2018, quando Marte estava em oposição (o mais próximo da Terra), que ocorre a aproximadamente a cada dois anos, mas também estará no perihélio, o mais próximo do Sol, fazendo com que esteja um pouco mais próximo da Terra, mas não tão próximo como aconteceu em 27 de agosto de 2003, quando ele esteve ainda um pouco mais próximo da Terra (9 jun 18).
O Gaia disponibiliza a distância para 1,3 bilhão de estrelas (26 abril 18)
Ejeção coronal de massa do Sol deve atingir a Terra entre 14 e 15/02/2018 (14 fev 18)
Primeira detecção de ondas gravitacionais GW170817 provenientes de uma coalescência de duas estrelas de nêutrons pelo LIGO/VIRGO, com massa máxima de 1,27 M_Sol, foi acompanhada pela descoberta ótica/infravermelha da nova pelo Magellan, Gemini, ESO, e outros telescópios, além de explosão de raios gamas pelo Fermi, e explicada neste video da revista Pesquisa da FAPESP. (13 dez 17)
Rainer Weiss (1932-) do MIT, Barry C. Barish (1936-) e Kip S. Thorne (1940-), de CALTECH, foram agraciados com o Prêmio Nobel em Física 2017 pela detecção de ondas gravitacionais oriundas da coalescência de buracos negros estelares com o Observatório de Ondas Gravitacionas por Interferometria a Laser (LIGO). (4 out 17)
A primeira detecção por três equipamentos de ondas gravitacionais pela colaboração científica internacional Ligo-Virgo, unindo os dados dos três principais observatórios de ondas gravitacionais em operação no mundo, em Cascina - Itália, Hanford e Livingston - EUA, ocorrida em 14 de agosto de 2017, foi anunciada em 28/09/17. As ondas foram provocadas pela fusão de dois buracos negros a cerca de 1,8 bilhão de anos-luz de distância. Eles tinham aproximadamente 31 e 25 vezes a massa do Sol cada, resultando em um objeto com 53 massas solares, com o equivalente a três massas solares sendo instantaneamente transformados na energia que deflagrou as ondas (28 set 17).
Ejeção coronal de massa do Sol em direção à Terra em 14 de julho de 2017 (14 jul 17)
Lente gravitacional com uma anã branca
O Observatório Interferométrico de Ondas Gravitacionais (LIGO), com detectores gêmeos, cada um com duas câmaras de vácuo perpendiculares com 4 km de comprimento cada, um sistema na Lousiana e outro no estado de Washington, detectou pela terceira vez as ondas gravitacionais - ondulações no espaço-tempo - oriundas da coalescência de dois buracos negros, identificado como GW170104, desta vez um com massa entre 25 e 40 massas solares e outro entre 13 e 25 massas solares, provavelmente com eixos de rotação não alinhados com o eixo orbital, resultando um buraco negro com 50 massas solares, a uma distância de 3 bilhões de anos luz [B. P. Abbott et al. GW170104: Observation of a 50-Solar-Mass Binary Black Hole Coalescence at Redshift 0.2. Physical Review Letters. June 2, 2017.] (2 jun 17)
Ejeção coronal de massa do Sol dia 19.04.17, atingindo a Terra no dia 21.04.17 (22 abr 17)
A vida na Terra começou a pelo menos 3,77 bilhões de anos. Matthew S. Dodd, Dominic Papineau, Tor Grenne, John F. Slack, Martin Rittner, Franco Pirajno, Jonathan O'Neil & Crispin T. S. Little encontraram na província de Quebec, no Canadá, as mais antigas evidências confirmadas de vida na Terra. São microfósseis que têm pelo menos 3,77 bilhões de anos - e podem ser ainda mais velhos que isso. (4 mar 17)
Em 26 de fevereiro de 2017 ocorreu um eclipse anular do Sol, visível como parcial na maior parte do Brasil. Em Porto Alegre, iniciou às 09:44, máximo às 11:11 e terminou às 12:43 (23 fev 17)
Video da apresentação de Kepler entitulado O Universo é Finito, em 29 de outubro de 2016.
Um segundo a mais em 31 de dezembro de 2016 (24 dez 16)
A espaçonave Juno captura sua primeira imagem de Júpiter e seus satélites em 10 jul 16, depois de entrar em órbita de Júpiter (14 jul 16)
Antes de perder seus coletores solares, o satélite japonês de raio-X Hitomi observou detalhes do núcleo do aglomerado de galáxias Perseus, a galáxia ativa NGC 1275, nesta imagem composta com dados do satélite Chandra. (10 jul 16)
Kevin Wagner e colaboradores, usando o instrumento Spectro-Polarimetric High-Contrast Exoplanet Research (SPHERE) em um dos Very Large Telescope do ESO, no Chile, encontraram um planeta gigante orbitando a aproximadamente 1/4 da distância da estrela HD131399A (82 UA) e de sua companheira dupla HD131399B e C. O sistema tem somente 16 milhões de anos de idade. (10 jul 16).
LIGO detecta a segunda coalescência de buracos negros estelares através de ondas gravitacionais em 26 de dezembro de 2015, poucos meses depois da primeira detecção, em setembro de 2015. Desta vez são buracos negros de 8 e 14 massas solares, resultando em um buraco negro de 21 massas solares, e convertendo uma massa solar em energia. O sinal detectado durou 1 segundo, e a fonte está a uma distância de cerca de 1,3 bilhões de anos-luz. O artigo já publicado no Ben P. Abbott e as Colaboraçoes LIGO e VIRGO. Physical Review Letters 116, 241103 (2016). (16 jun 16)
Em 22 de maio de 2016 o planeta Marte esteve em oposição ao Sol, isto é visível toda a noite. No dia 30 de maio, ele esteve à menor distância ao planeta Terra dos últimos dez anos, 76 milhões de km, devido à elipticidade de sua órbita, alcançando um tamanho aparente de 18,6 segundos de arco, mas ainda 58× menor do que o disco da Lua. A Lua cheia e Saturno estavam próximos a Marte, no céu em 21 e 22 de maio de 2016, próximos da constelação do Escorpião. Júpiter está alto no céu no início da noite, na constelação do Leão.
Kepler, Detlev Koester e Gustavo Ourique descobrem a primeira estrela com atmosfera de oxigênio (31 mar 16)
Subo Dong1, B. J. Shappee, J. L. Prieto, S. W. Jha, K. Z. Stanek, T. W.-S. Holoien, C. S. Kochanek, T. A. Thompson, N. Morrell, I. B. Thompson, U. Basu, J. F. Beacom, D. Bersier, J. Brimacombe, J. S. Brown, F. Bufano, Ping Chen, E. Conseil, A. B. Danilet, E. Falco, D. Grupe, S. Kiyota, G. Masi, B. Nicholls, F. Olivares E., G. Pignata, G. Pojmanski, G. V. Simonian- D. M± Szczygiel, P. R. Wozniak descobrem a supernova mais luminosa conhecida até agora, SN2015L, com M_u,AB= -23.5 ± 0.1 e luminosidade bolométrica L_bol = (2.2 ± 0.2) × 10⁴⁵ ergs/s.
Outro impacto em Júpiter em video (30 mar 16)
Observações com ALMA comprovam que galáxias um bilhão de anos depois do Big Bang têm C ionizado, evidenciando que ainda não produziram O suficiente para formar CO ou grãos de poeira. (4 mar 16)
Anel de Einstein observado pelo ALMA (4 mar 16)
Eclipse Solar total na Indonésia, fotografado do satélite japonês Himawari-8 (9 mar 16)
Imagem da Nuvem de Órion obtida por Arthur Alencastro Puls, Daniel Ruchel Dutra, Guilherme Couto e Alan ALves Brito, em fevereiro de 2016, no Observatório do Campus do Vale da UFRGS. Foram usados três filtros: 27A (vermelho), Orion Ultrablock (verde) e B-440 (azul). (4 mar 16)
957 galáxias encontradas por observações em HI 21 cm na direção do plano da V ia Láctea (24 fev 16)
LIGO detecta pela primeira vez na Terra as ondas gravitacionais previstas por Einstein em 1916, causadas pela coalescência de dois buracos negros de 35±4 e 30±4 massas solares. Artigo do Dr. Horácio Dottori (14 fev 16)
Melissa Ness, do Max Planck Institute for Astronomy, na Alemanha, e colaboradores, apresentaram um mapa de idades de 700 mil estrelas gigantes vermelhas da Via Láctea, usando os espectros do Apogee do SDSS, mostrando que a nossa Galáxia se formou do centro para fora. (12 jan 2016)
Takaaki Kajita (1959-), do Super-Kamiokande, Universidade de Tokyo e Arthur B. McDonald (1943-), do Sudbury Neutrino Observatory Collaboration, Queen's University, no Canada, ganham o prêmio Nobel em Física 2015 pelas suas descobertas das oscilações dos neutrinos, isto é, que eles mudam entre ν_e, ν_μ e ν_τ, o que demonstra que eles têm massa, continuando o trabalho de Raymond Davis Jr. (1914-2006, Nobel 2002), contrariando o modelo padrão de Glashow-Weinberg-Salam (Nobel 1979). (5 out 15)
Eclipse total da Lua na noite de domingo 27/28 de setembro de 2015, visível de todo o Brasil, com o total próximo de meia-noite e durando 72 minutos. (20 set 15)
Video do eclipse solar de 13 de setembro de 2015 feito pela sonda Proba-2 da ESA (20 set 15)
Detalhes das imagens de Plutão pela sonda New Horizon (20 set 15)
A galáxia Markarian 231 e o quasar PG 1302-102 aparentemente têm buracos negros binários em seus núcleos. (20 set 15)
Imagem de Plutão obtida pelo satélite New Horizon em julho/2015.
Lente gravitacional de uma supernova com z=1,49, observada com o Telescópio Espacial Hubble em novembro/2014 por Patrick L. Kelly e colaboradores, em torno de uma galáxia com z=0,54.
Denilso Camargo, Eduardo Bica, Charles Bonatto e Gustavo Salerno, do IF-UFRGS, descobrem formação estelar recente muito longe do disco da nossa Galáxia.
Medidas de deutério no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko com o espectrômetro de massa da espaçonave Rosetta indica que a razão deutério/hidrogênio, de (5,3±0,7)×10^-4 é 3 vezes maior do que nos oceanos da Terra. Isto indica que a água não veio em grande parte dos cometas e sim que se condensou junto com a matéria rochosa que formou a Terra. O valor de D/H=1,56×10^-4 é quase constante nos oceanos, mesmo à grande profundidade, e a variação máxima é de 3,5% na superfície (especialmente nas regiões equatoriais e menos nos pólos) e 0,4% no fundo dos oceanos, conforme Ferronsky & Polyakov, 2012, pg 50. (11 dez 14)
As medidas do satélite Planck, da ESA, mostram que a medida do BICEP2, divulgadas em março, são principalmente devido à poeira em nossa Galáxia e não devido à inflação. (26 set 14)
A supernova tipo Ia 2014J, embora vindo de uma queima explosiva de carbono, não tem sinal de uma companheira anã vermelha formando um disco de acresção.
Mark Reynolds, A Rapidly Spinning Black Hole Powers the Einstein Cross. Astrophysical Journal Letters. September 1, 2014" estima que o buraco negro no quasar da Cruz de Einstein está girando a 74% da velocidade máxima (break-up), a z=1,695, correspondendo a uma distância de 10 bilhões de anos luz.
I Encontro de Ensino de Astronomia das Escolas Públicas do Ceará (23 maio 14)
Satélite Kepler encontra planeta similar em tamanho à Terra e em na zona habitável de sua estrela, Kepler-186f. A estrela em torno da qual está o planeta é uma estrela M1, fria, (Temperatura = 3788±54 K) com metade do raio do Sol (R_* = 0,472±0,052 R_Sol). O Kepler 186f foi descoberto pela técnica de trânsitos planetários, onde o que se mede é a razão entre o diâmetro do planeta e o diâmetro da estrela. Neste caso, a razão é de 0,021. Se esta estimativa para o raio da estrela estiver correta, então o raio do planeta Kepler 186f é R_p = 1,11±0,14 R_Terra. O que é crítico neste estudo é a estimativa da massa do planeta, já que não é determinada a partir de métodos dinâmicos e sim a partir de modelos para evolução térmica planetária. A massa pode variar de 0,32 massas terrestres (só água/gelo) até 3,7 (puro Ferro), sendo ~1,4 massas terrestres o valor mais provável. O sistema vai ter que ser estudado com a técnica de velocidades radiais para uma melhor determinação das massas e dos parâmetros orbitais, mas isso vai levar anos... O período orbital do Kepler 186f é de 129,9 dias (4 meses+10 dias) e o raio da órbita é da ordem de ~0,35 UA --- menor do que o da órbita de Mercúrio, qué 0,4 UA --- mas que coloca o planeta dentro da Zona Habitável para as M1 (~0,2-0,4 UA). A insolação média é de ~32% da terrestre. Muito amena. O sistema Kepler 186 tem outros 4 planetas mais internos. O Kepler 186f é o único dos 5 que está dentro da Zona de Habitabilidade (temperatura adequada para ter água líquida). (18 abr 14)
John Kovac (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics), do experimento BICEP₂, no polo sul, detecta os efeitos das ondas gravitacionais na radiação do fundo do Universo, o que comprovaria a existência da expansão inflacionária do Universo mas estudos posteriores mostraram que se tratava de contaminação dos dados pela poeira interestelar.
Usando a estabilidade de sistemas com mútiplos planetas e a inestabilidade de sistemas com mútiplas estrelas, o time do satélite Kepler confirmaram a existência de mais 715 planetas extrassolares orbitando 305 estrelas, incluindo 4 com raios menores que 2,5 vezes o raio da Terra e na zona de habitabilidade de suas estrelas. (26 Fev 14)
François Englert (Universite Libre de Bruxelles) e Peter Higgs (University of Edinburgh) receberam o prêmio Nobel de Física de 2013, pela teoria de como as partículas elementares ganham massa, pela interação com o Bóson de Higgs. (8 out 13).
O eclipse da Lua em 18 de outubro de 2013 será penumbral, ou seja, muito fraco. Será visível em todo o Brasil, começando às 18:51 e terminando às 20:50, no horário de Brasília.
Imagem direta obtida por Masayuki Kuzuhara (National Astronomical Observatory of Japan) e colaboradores com o telescópio de 8,2 m Subaru do planeta com massa entre 3 e 8,5 massas de Júpiter a 44 unidades astronômicas da estrela tipo solar GJ 504, também chamada de 59 Virginis.
Artigo sobre Ensino Ativo
Mapa das quedas de meteoritos, incluindo o da família dos Apolos que caiu na Rússia que feriu centenas de pessoas com danos causados pela onda de choque na explosão na atmosfera (18 fev 13)
Ocultação de Júpiter pela Lua dia 22 de janeiro de 2013, vista de Porto Alegre, com uma camera Cannon S20 em ASA 100 e 1/15 s de exposição - © Kepler. ©Fausto Barbosa fez um video com suas imagens. (22 jan 2013)
Time da Universidade do Texas e Max Planck Institute for Astronomy, usando o telescópio Hobby-Eberly da Universidade do Texas, encontra um buraco negro com cerca de 17 bilhões de massas solares, em uma galáxia pequena. Este buraco negro parece conter 60% da massa do halo da galáxia, enquanto normalmente os buracos negros têm somente 1/1000 desta massa. (29 nov 2012)
Observações da espaçonave Messenger, da NASA, que está orbitando Mercúrio há 1,5 anos, confirma a existência de gelo de água no fundo de crateras situadas no polo de Mercúrio. (29 nov 2012)
Descoberta galáxia com redshift z=9,6, com o Telescópio Espacial Infravermelho Spitzer e o Telescópio Espacial Hubble. A galáxia está a 13,2 bilhões de anos luz. (16 nov 2012)
Buraco negro no centro da Via Láctea tem um pequeno flare em raio-X (28 out 2012)
Ótima imagem das auroras de Jupiter
Planeta com massa mínima parecida com o da Terra em torno da estrela Alpha Centauri B (T_ef=5214 K, K1V), a 4,4 anos-luz de distância, descoberto por Xavier Dumusque, Francesco Pepe, Christophe Lovis, Damien Ségransan, Johannes Sahlmann, Willy Benz, François Bouchy, Michel Mayor, Didier Queloz, Nuno Santos & Stéphane Udry, publicado na Nature, 2012, com período orbital de 3,236 dias e distância à estrela de somente 0,04 UA. (19 out 2012)
Plano de FIS2010, Turma A, para 2012/2 (27 ago 2012)
Em 4 de julho de 2012, o diretor do CERN anunciou a detecção de um bóson com massa 125,3±0,6 GeV/c² dentro de 4,9σ com o detector CMS, e com massa de 126,5 GeV/c² dentro de 5σ com o detector ATLAS. Estes resultados estão dentro do requerimento formal de 5σ para o anúncio de uma nova partícula. Esta precisão se torna necessária porque foram analisados trilhões de decaimentos para detectar esta nova partícula. Se usássemos somente 3σ, que correspondem a 3/1000 chance de ocorrer ao acaso, ainda teríamos 3/1000x1 trilhão = 3 bilhões de ocorrências ao acaso. 5σ corresponde a somente 0,7/(1 milhão) chances de ocorrencias ao acaso. Este novo bóson é consistente com o bóson de Higgs, proposto em 1964 por Peter Higgs, Robert Brout, Francois Englert, Gerald Guralnik, Carl Hagen e Tom Kibble, mas há necessidade de mais experimentos para confirmá-lo. O bóson de Higgs (um bóson escalar, de spin zero) é a quantização do campo de Higgs que permeava o espaço e a interação deste com as outras partículas (bósons vetoriais) do Modelo Padrão é que lhes deu massa, através da quebra espontânea de simetria, já que quando uma teoria de escala (gauge) é combinada com um campo adicional que quebra a simetria de grupo, os bósons vetoriais (spin=1, glúons, Z^o, W^±), e os férmions, que compõem a maioria das partículas, podem adquirir massa. O fóton, embora também tenha spin 1, não interage com o campo de Higgs e, portanto, não tem massa. Os elétrons e neutrinos, que têm spin 1/2, interagem fracamente com o campo de Higgs e portanto adquirem pouca massa. Como a mecânica quântica têm consequências não óbvias, os físicos assumem que compreenderam quando se pode calcular alguma propriedade, e observá-la. Para comparação, a partícula mais pesada conhecida é o quark top, com 172,9±1,5 GeV, seguido do bosón Z, com 91,2 GeV e dos bosóns W, com 80,4 GeV. Quanto maior for a interação da partícula com o campo de Higgs, maior será sua massa. Os pesquisadores do CERN estão sendo cuidadosos em chamar a partícula de uma partícula como o bóson de Higgs, porque algumas variações do modelo padrão predizem mais do que um único bóson de Higgs. (6 jun 12)

Efemérides
11/01/13 Lua Nova (17:44) 01/01/13 Periélio (menor distância ao Sol) da Terra, d=147 100 000 km (21:59:00) 28/12/12 Lua Cheia (08:21) 25/12/12 Conjunção da Lua com Júpiter (21:02:00) 21/12/12 Solstício de verão - Sol em máxima declinação sul (08:12:00) 13/12/12 Lua Nova (05:42:40) 11/12/12 Mercúrio em brilho máximo, com magnitude=-0,5 (00:38:17) 13/11/12 Lua Nova (19:09:07) 13/11/12 Eclipse Solar Total, não visível no Brasil (17:39:01) 22/9/12 Equinócio de Primavera (12:49) 20/6/12 Solstício de Inverno (21:09:20) 05/6/12 Trânsito de Vênus pelo disco solar, não visível do Brasil 04/6/12 Eclipse da Lua (09:03:23) 25/5/12 Eclipse Lunar Penunbral (01:09:50) 21/5/12 Eclipse Solar Anular, invisível do Brasil 18/4/12 Mercúrio em máxima elongação Oeste (15:34:19) 15/4/12 Saturno em oposição (16:28:16) 27/3/12 Vênus em maior elongação leste, 46°02' do Sol (05:41:56) 20/3/12 Vênus em periélio (22:59:54) 20/3/12 Equinócio (dia=noite), Sol cruza equador, início do outono no hemisfério sul (02:14:52) Horários em GMT-03:00 (Hora Local de Brasília) Coordenadas de referência: São Paulo/SP: -46.6167E, -23.5333W

FIS2016 - Astronomia de Posição A
A União Internacional de Química Pura e Aplicada aprovou os nomes Flerovium (Fl) para o elemento 114 e Livermorium (Lv) para o 116. (8 jun 12)
Último trânsito de Vênus sobre o disco do Sol deste século, visível da Terra, iniciou no anoitecer de 5 de junho de 2012, com Vênus cruzando próximo à borda norte do Sol, mas não visível no Brasil, exceto no extremo oeste. O próximo ocorrerá em 13 de dezembro de 2117. (5 jun 12)
Eclipse parcial da Lua ocorreu no amanhecer do dia 4 de junho de 2012, mas só foi parcialmente visível do Brasil logo antes do nascer do Sol.
Explosão solar em 16 de abril de 2012 (23 Apr 12)
Dia 20 de março de 2012, às 5:14 UT (2:14 Hora Brasília), iniciou-se o outono no hemisfério sul, o Sol encontra-se exatamente na direção leste/oeste ao nascer/por, e o dia e a noite têm exatamente 12h em todos os locais da Terra (equinócio). (15 mar 12)
Ejeção coronal de massa do Sol em 7/3/2012, classe X5, chegou na Terra dia 9/3/2012 às 0h UT, atingindo nível moderado (categoria 7/9). O fluxo de prótons se manteve alto (10⁴cm^-2 s^-1 sr-1) desde o meio-dia do dia 7/3 até a meia-noite do dia 9/3. O alto fluxo de prótons é importante para a região sul do Brasil devido à Anomalia Geomagnética do Atlântico Sul. Prótons de 100 keV penetram 0,6 mm de chumbo, enquanto prótons de 400 MeV penetram 143 mm de chumbo. (9mar12)
FIS2016 - Astronomia de Posição A
A Astronomia no Brasil (PPT-50MB) (4 mar 2012)
Detrito Espacial cai no Maranhão: Implicações Jurídicas - 28/02/2012
Uma esfera de metal pesando entre 30 e 45 kg caiu no final de fevereiro na cidade de Anapurus, no leste do Maranhão. As notícias até agora divulgadas indicam tratar-se daquilo que os especialistas denominam "detrito espacial" ou, mais popularmente, "lixo espacial" - os destroços de um foguete, uma nave espacial ou um satélite, depois que termina sua vida útil. Este é hoje um dos desafios a serem enfrentados para garantir a sustentabilidade a longo prazo das atividades espaciais. As principais órbitas usadas pelos países estao cada vez mais cheias de detritos espaciais, que põem em risco serviços de primeira necessidade prestados a partir do espaço para todos os países do mundo, como telecomunicações, observação dos recursos naturais da Terra, meteorologia, sistemas de localização e navegação (GPS), verificação do cumprimento dos acordos internacionais, redes de alerta, prevenção e mitigação de desastres naturais. O Direito Espacial, ramo do direito que regula as atividades espaciais, ainda não dispõe de uma definição aprovada universalmente de "detrito espacial" (space debris, termo usado em inglês). As "Diretrizes para a Redução dos Detritos Espaciais", elaboradas pelo Subcomitê Técnico Científico do Comitê das Nações Unidas para o Uso Pacifico do Espaço (COPUOS), foram aprovadas pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em 2007. Esse documento, de carater apenas voluntário, não obrigatório, define "detritos espaciais" como "todos os objetos artificiais e os elementos componentes de tais fragmentos, que estão em órbita ou regressam à atmosfera e que não são funcionais". Há quem acrescente: além de não funcionais, não há em relação a eles qualquer expectativa razoavel de que venham a assumir ou reassumir as funções a que estavam destinados. Armel Kerrest, renomado professor francês de Direito Espacial, nota bem que todo objeto lançado ao espaço cedo ou tarde se transformará em um ou mais detritos espaciais. Dos cinco tratados internacional em vigor sobre temas espaciais, quatro têm alguma relação importante com a questão do lixo espacial e foram ratificados pelo Brasil. São eles: 1) Tratado sobre Princípios Reguladores das Atividades dos Estados na Exploração e Uso do Espaço Cósmico, Inclusive a Lua e Demais Corpos Celestes (conhecido como Tratado do Espaço), de 1967, ratificado hoje por mais 100 paises, incluindo o Brasil, e considerado o código maior das atividades espaciais; 2) Acordo sobre o Salvamento de Astronautas e Restituição de Astronautas e de Objetos Lançados ao Espaco Cósmico (Acordo de Salvamento e Restituição), de 1968; 3) Convenção sobre Responsabilidade Internacional por Danos Causados por Objetos Espaciais (Convenção de Responsabilidade), de 1972; e 4) Convenção Relativa ao Registro de Objetos Lançados ao Espaco Cósmico (Convenção de Registro), de 1976. O Tratado do Espaço, no Artigo 6º, reza que o Estado responde perante os demais paises pelas atividades espaciais realizadas por suas organizacoes públicas e privadas, enquanto o Artigo 7º estabelece que o Estado lançador de um objeto espacial responde internacionalmente pelos danos causados a outros países e seus habitantes pelo referido objeto, no espaço exterior, no espaço aéreo e na superfície da Terra. Os danos, em geral, são causados pelo(s) detrito(s) espacial(ais) em que o objeto espacial se transformou. O Acordo de Salvamento e Restituição, no Artigo 5º, determina que: 1) O país onde tenha caído um objeto espacial ou seus componentes deve notificar o fato ao Secretário-Geral das Nações Unidas e ao país lancador do objeto (se e quando conhecido); 2) Se o país lançador do objeto ou seus componentes solicitar, o país onde caíram o objeto ou seus componentes, tomará todas as providências para recuperar o objeto ou seus componentes; 3) A pedido do país lançador, o objeto espacial ou seus componentes encontrados em outro país devem ser restituídos ao país lançador ou mantidos à disposição dele; o país lançador deve fornecer dados de identificação do objeto ou componentes antes da restituição; 4) Se houver motivo para crer que o objeto espacial ou seus componentes descobertos em outro país são de natureza perigosa ou nociva, esse país poderá notificar o país lançador, que deve tomar medidas imediatas e efetivas para eliminar o possível perigo de dano. 5) Cabe ao pais lançador pagar os gastos feitos para salvar e restituir o objeto espacial ou seus componentes encontrados em outro país. A Convenção de Responsabilidade estabelece, no Artigo 2°, que o país lançador será responsável absoluto pelo pagamento de indenização por danos causados por seus objetos espaciais na superfície da Terra ou a aeronaves em voo. Ou seja, se a esfera metálica que caiu em Anapurus, no Maranhão, tivesse causado algum dano, o país responsável pelo lançamento ao espaço do objeto ao qual pertencia a esfera metálica teria que pagar os prejuízos, sem qualquer explicação sobre as causas do acidente. Isso é o que se chama "responsabilidade absoluta". Segundo o Artigo 2º da Convenção de Registro, o país lançador de um objeto ao espaço deve inscreve-lo num registro que ele proprio deve manter e do qual ele notificará o Secretário Geral das Nações Unidas. Em havendo dois ou mais países lançadores relacionados com um mesmo objeto espacial, eles próprios é que decidirão quem fará o registro do objeto lançado ao espaço. Esse será o Estado de Registro, a quem caberá fornecer ao Secretário Geral das Nações Unidas os dados que a Convenção de Registro lista no Artigo 4º, quais sejam: a) Nome do Estado ou Estados lançadores; b) Designação apropriada do objeto espacial ou seu número de registro; c) Data e territorio ou local de lançamento; d) Parâmetros orbitais básicos, incluindo: (i) Período nodal; (ii) Inclinação; (iii) Apogeu; e (iv) Perigeu; e função geral do objeto espacial. Tudo isso pode ajudar a revelar a origem de um detrito espacial, que um dia já foi objeto espacial devidamente registrado. Em 2008, o Brasil devolveu a autoridades dos Estados Unidos a parte de um foguete norte-americano que caíra no interior de Goiás, em ato organizado então pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, em Sao José dos Campos. Um avião da Força Aérea Norte-Americana veio especialmente ao Brasil receber o valioso detrito espacial. Sabe-se que, atualmente, há mais de 22 mil detritos espaciais com tamanho superior a 10cm. Sem falar nos 300 mil pedaços com menos de 10 cm, formando uma nuvem ameaçadora. Como se fora pouco, eles ainda se multiplicam sistematicamente ao se chocarem entre si. Esse monturo em permanente crescimento é um perigo cada vez maior tanto lá em cima como aqui em baixo. Tivemos muita sorte que a esfera de Anapurus não caiu na cabeça de ninguém. (Fonte: José Monserrat Filho/JC )
O planeta Kepler 22b descoberto pelo Satélite Kepler tem uma órbita dentro da região habitável, isto é, que pode conter água líquida, em torno de sua estrela,uma G5, um pouco menos massiva que o Sol. Está a 600 anos-luz de distância, tem um período orbital de 290 dias e um diâmetro 2,4 do da Terra. Embora a órbita indique uma temperatura do planeta entre -11 a -48 C, o planeta pode ter uma atmosfera com efeito estuda suficiente para aquecê-lo.
Observações do aglomerado jovem Westerlund 1, com 5 Manos, e estrelas de cerca de 30 massas solares (OII) saindo da sequência principal, indicam o que o magnetar presente no aglomerado tem que ter se originado de estrelas de maior massa e, portanto, estrelas de nêutrons podem se formar com progenitores massivos.
Elisabetta Caffau e colaboradores publicaram na Nature 477, 67, de set/2011, como usaram o ESO para encontrar a estrela de menor metalicidade encontrada, SDSS J102915+172927, com cerca de 0,8 massas solares e Z<6,9×10^-7. (1 set 2011)
A simulação, produzida pelo NASA/Goddard Space Flight Center/CI Lab, ilustra a destruição pela força de maré de uma estrela que se aproxima muito do horizonte de eventos de um buraco negro. A matéria forma um disco de acresção em torno do horizonte de eventos, por conservação do momento angular. No disco ocorre colisão do material e parte da matéria cai no buraco negro, enquanto outra parte é perdida do sistema, principalmente pelos jatos causados pelo campo magnético. A observação da Explosão de Raios-γ Swift J1644+57 em março de 2011 e que pode ser observada por outros detectores de raios-γ, raios-X e rádio telescópios por vários meses, mostra um fenômeno como este, ocorrido há 3,9 bilhões de anos em uma galáxia muito distante. (28 ago 11)
Em 2011, o periélio ocorreu em 3 de janeiro, quando a Terra estava a uma distância de 147 milhões de km do Sol, e o afélio agora dia 4 de julho, quando o Sol estava a 152 milhões de km.
O quasar mais distante, ULAS J112001.48+064124.3, com z=7,085, descoberto por Daniel J. Mortlock, Stephen J. Warren e colaboradores com dados do Very Large Telescope do ESO, foi publicado no artigo A luminous quasar at a redshift of z=7.085, na Nature (30 jun 2011)
O asteróide 2011 MD, de 8 a 18 metros de diâmetro, descoberto em 22 de junho, passou a menos de 12800 km da superfície da Terra em 27 de junho. Steven Chesley, um dinamicista do Jet Propulsion Laboratory, calculou que a órbita do asteróide mudou pela interação de distância de afélio 1,05 para 1,10 unidades astronômicas, ou seja, se afastou da Terra, e sua inclinação mudou 130°. Mesmo que ele colida com a Terra no futuro, deve se partir na atmosfera sem causar danos. (10 jul 2011)
Filme da NASA sobre o tamanho do Universo (em inglês, 86 MB) (19 jun 11)
Ejeção coronal de massa de 7 de junho de 2011 (11 jun 11)
Boudewijn F. Roukema and Tomasz A. Kazimierczak propõe que que o tamanho do Universo, assumindo que o espaço é descrito por um dodecaedro de Poincaré, que é consistente com os dados do WMAP, é (18.2±0.5) h^-1 Gpc. (8 jun 2011)
Uma galáxia parecida com a Via Láctea (5 jun 2011)
Robert Benjamin (University of Wisconsin) e colaboradores usando dados do Spitzer e do rádio telescópio de 1,2m de diâmetro do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, deduzem que a Via Láctea tem somente dois braços e não quatro como se pensava anteriormente. (27 maio 2011).
Corte de recursos nos E.U.A. interrompem as pesquisas dos rádio-telescópios do SETI (27 abril 2011)
Astronomia Observacional (2011/1) (31 mar 2011)
Os primeiros resultados do Large Hadron Collider, com seus 7 tera-electron-volt (TeV) no CERN ainda não encontraram as partículas preditas pelas teorias de super-simetria. (28 mar 2011)
Philip Gragory, da University of British Columbia, analisou os dados dos americanos Paul Butler e Steven Vogt, bem como dos europeus, que concluiram que Gliese 581g está na zona habitável, mas concluiu que não há sequer comprovação nos dados de que o planeta exista. (26 fev 2011).
O Sol esteve o mais ativo dos últimos quatro anos, tendo ocorrido uma tempestade magnética no dia 4.2, do apagão do nordeste, e flares nos dias 15 e 18 de fevereiro de 2011. (18 fev 2011)
Jack Lissauer, do Centro de Pesquisas Ames, da Nasa, e colegas, encontraram seis planetas em torno de uma estrela, Kepler-11. Os cinco planetas mais próximos à estrela têm órbitas relativamente curtas, que variam entre 10 e 47 dias, e uma configuração muito compacta. O sexto tem uma órbita mais extensa, de 118 dias. Os primeiros cinco planetas têm entre 2,3 e 13,5 vezes a massa da Terra e, segundo as análises feitas, devem conter envelopes de gases leves. (3 fev 2011)
Karl Gebhardt (University of Texas) e colaboradores usaram o Gemini para medir a massa do buraco negro no centro da galáxia M87, obtendo (6,6±0,4)×10⁹M_Sol. (27 jan 2011)
Garth Illingworth, da University of California em Santa Cruz e Rychard Bouwens, da Leiden University, na Holanda, descobriram com o Telescópio Espacial Hubble a galáxia mais longíqua, com z˜10, no Campo Ultra Profundo. A galáxia, UDFj-39546284, é uma galáxia compacta de estrelas azuis, a uma distância de 13,2 bilhões de anos-luz, formada 480 milhões de anos depois do Big Bang (27 jan 2011)
Trajetória diária do Sol em novembro de 2010, passando da constelação Libra, para Ofiúco e para Sagitário. 21 março 2011. (19 jan 2011)
O satélite Kepler detecta o menor planeta fora do sistema solar, Kepler-10b com 4,6 massas terrestres e somente 1,4 raios terrestres. Seu período orbital de 0,84 dia e ele está 20× mais próximo de sua estrela do que Mercúrio está do Sol. (12 jan 2011)
Apesar da Voyager estar próxima da heliopausa, isto é, onde o vento solar tem a mesma densidade que o meio interestelar, a força gravitacional do Sol é dominante até a Nuvem de Oort, muitos milhares de unidades astronômicas mais longe que a heliopausa. Portanto, a nave NÃO está saindo do Sistema Solar, já que este é definido até onde a força gravitacional do Sol é maior do que a da estrela mas próxima. (15 dez 2010)
Foto da Lua, Vênus e Marte obtida em Porto Alegre, no dia 9.10.2010. (11 out 2010)
Gliese 581g, o sexto planeta descoberto orbitando a estrela Gliese 581, a 20 anos-luz na constelação de Libra, tem massa entre 3,1 e 4,3 M_Terra e período orbital de 36,6 dias. Seu raio estimado é entre 1,2 e 1,4 R_Terra e sua aceleração gravitacional entre 1,5 e 2 g_Terra, está na Zona de Habitabilidade da estrela. [Steven S. Vogt, R. Paul Butler, E. J. Rivera, N. Haghighipour, Gregory W. Henry & Michael H. Williamson]. (5 out 2010)
Christophe Lovis e colaboradores do ESO (Observatório Europeu do Sul) descobriram um sistema planetário com pelo menos cinco planetas em órbita de uma estrela do tipo solar HD 10180, situada a 127 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral da Hidra. As observações consistem de 190 medições individuais obtidas pelo espectrógrafo de alta resolução HARPS no telescópio de 3,6 m de diâmetro. Os cinco sinais mais fortes correspondem a planetas com massas do tipo de Netuno - entre 13 e 25 massas terrestres - que orbitam a estrela com períodos que vão dos 6 aos 600 dias. Estes planetas estão situados a uma distância da sua estrela central que corresponde a cerca de 0,06 a 1,4 vezes a distância Terra-Sol, mas há indicações também de dois planetas menores - "Um do tipo de Saturno (com uma massa mínima de 65 massas terrestres) e um período de 2200 dias. O outro o exoplaneta de menor massa descoberto até agora, com uma massa de cerca de 1,4 vezes a massa da Terra. Ele está muito próximo da estrela hospedeira, a apenas 2% da distância Terra-Sol. Um "ano" neste planeta durará somente 1,18 dias terrestres." Todos os planetas parecem ter órbitas praticamente circulares. (25 ago 2010)
Se o magnetar no aglomerado aberto Westerlund 1, aglomerado descoberto na Austrália em 1961 pelo astrônomo sueco Bengt Westerlund e situado a 16.000 anos-luz de distância da Terra, na constelação austral do Altar, tiver mesmo se originado de uma estrela de 40 massas solares, como indicam as observações do Very Large Telescope do ESO (Observatório Europeu do Sul) por Ben Richie, o limite superior de massa para formação de estrelas de nêutrons terá que ser revisto. O campo magnético forte afeta o colapso do núcleo da supernova (25 ago 2010).
Em 1 de agosto de 2010 o Sol teve uma explosão coronal que lançou matéria na direção da Terra, causando auroras. (6 ago 2010)
A descoberta da estrela supermassiva R136a1, por Paul Crowther e seus colaboradores, com cerca de 265 massas solares, está acima do limite de Eddington para a nossa Galáxia, pois a perda de massa ejetaria as camadas externas, mas não para uma região de baixa metalicidade como a Grande Nuvem de Magalhães, onde está localizada. Além disto, a massa é estimada por sua luminosidade, embora ela esteja envolta em uma nuvem, e não há certeza de que se trata de uma única estrela. (29 jul 2010)
Shaun Thomas, Filipe Abdalla e Ofer Lahav, do University College London, publicaram no Physical Review Letters 105, 031301 (2010), que a massa total dos neutrino mass, somada sobre as três famílias, é menor que 0,28 eV, estudando a distribuição de galáxias no SDSS. (12 jul 2010).
O satélite Planck, da ESA, produz sua primeira imagem de todo o céu após 10 meses de observações em microondas, com uma resolução de 5 minutos de arco. (12 jul 2010)
©Babak Tafreshi/Dreamview.net (TWAN) fotografou o céu junto às cataratas de Foz do Iguaçú, mostrando a Via Láctea e as Nuvens de Magalhães (11 jul 2010)
A medida do raio do próton por Randolf Pohl, Ingo Sick e colaboradores, de 0,8768 femtômetros, indica que há falhas na Eletrodinâmica Quântica, que prevê um valor 4% maior. (9 jul 2010)
Meteoro atinge Júpiter (3 jun 10)
Efeito Zeeman (11 abril 2010)
Novos dados do WMAP aumentam a precisão da cosmologia (22 Fev 2010)
Observações do Chandra indicam que as supernovas tipo Ia (SNIa) são provavelmente oriundas da coalescência de duas anãs brancas e não da acresção de matéria em uma anã branca, mas provavelmente não todas (22 Fev 2010).
O detector de raios &gamma& Veritas detecta raios cósmicos vindas da galáxia startburst M82, comprovando a detecção do Auger que os raios cósmicos mais energéticos estão vindo de galáxias ativas.
Filme da apresentação de Kepler sobre Astronomy in Brazil, na abertura da XVII Assembléia Geral da União Astronômica Internacional, no Rio de Janeiro, em agosto de 2009 (wmv 17MB)
Programa Física na Cultura - O Universo é Finito?, que foi ao ar em 17.09.2009 às 21h30 pelo canal 15 da net, está disponível também pela internet: Parte 1, Parte 2 e Parte 3 (18 set 09).
Peça Galileo na exposição Em Casa no Universo no museu da UFRGS (18 set 09)
Telescópios e Instrumentos (8 set 2009)
O ciclo solar 24, contado a partir da descoberta de Samuel Heinrich Schwabe [(1789-1875)] teve seu mínimo em dezembro de 2008 e será de baixa intensidade, com cerca de 90 manchas por mês no máximo, que deve ocorrer em maio de 2013. Entretanto em 29 de maio de 2009 foi detectada a primeira ejeção coronal de massa do ciclo Ejeção de 29 de maio de 2009
Astronomia e Astrofísica: Técnicas Observacionais e Instrumentais - FIP10104 (17 ago 2009)
Apresentações em Power Point do Kepler
Galileo: Curso de extensão, treinamento de professores (GTTP) e encontro internacional do Global Hands on Universe em Porto Alegre, em julho de 2009
Ilana Feain, Tim Cornwell ∓ Ron Ekers, do ATNF (Instalações Telescópicas Nacionais da Austrália), e outros astrônomos da agência científica nacional da Australia, CSIRO, compuseram um mosaico das emissões de rádio da galáxia ativa Centaurus A (NGC5128), cobrindo uma área 200 vezes maior do que a Lua cheia. Centaurus A encontra-se a 14 milhões de anos-luz, na constelação austral de Centaurus, e abriga um buraco negro com 50 milhões de vezes a massa do Sol. O buraco negro da galáxia gera jatos de partículas emissoras de ondas de rádio que se estendem por milhões de anos-luz no espaço. Essa radiação é invisível a olho nu. (11 julho 2009)
A sonda Cassini, da NASA/ESA encontra sal nos grãos de gelo no anel de Saturno próximo à órbita de Enceladus, que é evidência indireta de que Enceladus tem água líquida abaixo de sua superfície. A fonte dos sais é vapor vindo de Enceladus. (28 jun 2009)
Mais dois pequenos planetas extrassolares em torno de Gliese 581, uma M3 a 6,26 pc, com 0,31 M_Sol, o menor, Gl 581 e, com Msen(i)=1,9 M_Terra mas com uma órbita de somente 3,15 dias (0,03 UA), muito próximo da estrela. O outro planeta, Gl 581 d, descoberto em 2007, com Msen(i)=7,1 M_Terra pode estar na zona habitável, mas provavelmente é gasoso. (24 abril 2009)
Programas iterativos astronômicos (10 abril 2009)
Primeiras observações de muons de uma explosão de supernova são detectados pelos professores Carlos Navia e Carlos Roberto Alves Augusto, do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (UFF), analisando os dados registrados pelo Telescópio Tupi de raios cósmicos do Laboratório da UFF, encontraram um excesso de muons (partículas subatômicas produzidas pelos raios gama) exatamente no mesmo horário registrado pelo satélite russo Konus-Wind para a explosão de raios gamas GRB090315. A detecção foi publicada na Circular da UAI 9009. (6 abril 2009)
As observações do 100 horas de astronomia, de 2 a 5 de abril de 2009, aconteceram no mundo todo, inclusive em Porto Alegre, no terraço da Usina do Gasômetro, promovida pelo Observatório da UFRGS, e no Planetário da UFRGS. (6 abril 2009)
Justyn Maund and Stephen Smartt usaram imagens do Observatório Gemini e Telescópio Espacial Hubble para detectar as estrelas progenitoras das supernovas tipo II 1993J, em M-81=NGC 3031, e 2003gd em M-74=NGC 628. (24 mar 2009)
Satélite Kepler foi lançado em 6 de março de 2009. Um foguete Delta II levou o satélite da NASA Kepler, cuja missão é procurar por planetas tipo terrestres orbitando na zona habitável de outras estrelas. A zona habitável é aquela com temperatura que permite a existência de água líquida. O satélite detectará a pequena redução no brilho da estrela quando um planeta passa na frente dela. O telescópio tem um espelho primário de 1,4m de diâmetro, com uma abertura efetiva de 0,95m. Conta com 42 CCDs, cada um com 2200×1024 pixeis, cobrindo um campo de 10°×10°, e observará 100 mil estrelas de magnitudes 9 a 16 durante 3,5 anos.
O asteróide 2009 DD45, com cerca de 30m de diâmetro, passou a cerca de 79 mil km da Terra em 2 de março de 2009. Com cerca de magnitude=9 na menor distância, ele não foi visível a olho nu. Em 2004 o asteróide 2004 FU162, com cercade 7m de diâmetro, passou a cerca de 6,4 mil km de distância, ou seja, um raio terrestre.
Ano Internacional de Astronomia - Ciencia Hoje: FÍSICA SEM MISTÉRIO-O mensageiro das estrelas e Revista Pesquisa da Fapesp
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia em homenagem aos 400 anos do uso do telescópio por Galileo Galilei. Seu primeiro registro data de 30 de novembro de 1609, da lua crescente. O britânico Thomas Harriot (1560-1621) usou um telescópio holandês e em 26 de julho de 1609 fez um mapa da Lua, seguido de outro melhor, mas não tão acurado como o de Galileo. Harriot não publicou seus resultados, mas os manteve em seu arquivo.
Júpiter pode ter um núcleo rochoso de 14 a 18 vezes a massa da Terra, de acordo com o novos modelos de Burkhard Militzer e William B. Hubbard, de Berkeley. (10 dez 2008)
Notas de Fis2010C - 2008B (5 dez 08)
Serena Viti e colaboradores detectam Glicolaldeído, o mais simples açucar monosacarido, que pode reagir com propenal para formar ribose, um constituinte central do ácido ribonucleico (RNA), em um nuvem que está formando estrelas. (5 dez 2008)
Combinação de imagens do Gemini (8m) e Keck (10m) por Christian Marois e colaboradores, do Canadá, comprovam que existem de fato pelo menos três planetas no sistema da estrela HR 8799, com massas entre 5 e 13 massas de Júpiter. Eles obtiveram a primeira imagem de um sistema planetário extrassolar, a 130 anos-luz, na constelação de Pegasus. (14 nov 08).
Telescópio Gemini fotografa e obtém espectro de um planeta extrassolar gigante, em torno da estrela 1RSX J160929.1-210524. (15 set 2008)
Pólos celestes (26 ago 2008)
Fusos horários - Lei 11 662 de 24 de abril de 2008 modifica o decreto 2 784 de 18 de junho de 1913 excluindo o fuso de -5h para Acre e parte do Amazonas.
Força de maré do obstetra (2 set 2006)
Aula do Kepler em AstroBio (2 abr 2008)
Eclipse total da lua na noite de 20 para 21 de fevereiro de 2008. O eclipse parcial começa as 22:45 do dia 20, e o total a 0:01 do dia 21, durando até as 0:51, enquanto o parcial termina as 2:09.
Meteorito cai no Perú. Um meteorito abriu uma cratera de cerca de 20 metros de extensão na localidade de Puno, no Perú. Como a cratera na Terra tem aproximadamente 10 vezes o tamanho do meteorito, ele deveria ter cerca de 3 metros de extensão. Várias pessoas sentiram-se mal após a queda, o que pode ter sido causado pela vaporização de enxofre e outras toxinas (possivelmente existentes no local), pela energia do impacto. (19 set 2007)
Vida Extra-terrestre (18 set 2007)
11 de setembro de 2007 - eclipse solar parcial (eclipse parcial visto próximo das 8:45 da manhã no Brasil, exceto no extremo norte)

Simulação por Dr. Andrew Sinclair do eclipse parcial, com hora em Tempo Universal (Hora de Brasília=UT-3h). Na página se pode obter as circunstâncias do eclipse para muitos locais. Em Porto Alegre, o primeiro contacto ocorrerá às 7:40 e o último às 9:55, com a máxima obscuração de 30%.
Atenção: Não olhe diretamente para o Sol por mais de 15 segundos, pois danifica permanentemente o olho sem qualquer dor. (8 set 2007)
Estrelas Compactas (6 ago 2007)
Explorando o Sol (12 maio 2007)
A supernova super-brilhante 2006gy foi causada pelo colapso de uma estrela massiva. Se a supernova fosse devido ao colapso de uma anã-branca, ela deveria ter sido 1000× mais brilhante em raio-X do que detectado pelo Chandra. Na imagem no ótico à esquerda, a fonte mais fraca é o núcleo da galáxia S0/Sa NGC 1260, a 238 milhões de anos-luz de nós. No raio-X, as duas fontes são parecidas. Cada imagem tem 2,5 segundos de arco. A energia emitida, 1×10⁵¹ ergs, corresponde a 22 M_Sol de ⁵⁶Ni. Nathan Smith, Weidong Li, Ryan J. Foley, J. Craig Wheeler, Dave Pooley, Ryan Chornock, Alexei V. Filippenko, Jeffrey M. Silverman, Robert Quimby, Joshua S. Bloom, Charles Hansen propõem que se trata da explosão de uma estrela com massa muito maior que 40 massas solares, com perda de massa insuficiente para ejetar completamente o extenso envelope de H antes da explosão.
Cálculos da distância a que uma SN afetaria a Terra.
Imagem de Io, satélite de Júpiter com 3630 km de diâmetro, obtida pela Câmera de Imageamento Multicor do satélite New Horizons, da NASA, mostrando uma pluma gigantesca do vulcão Tvashtar. (2 maio 2007)
Gliese 581 c, descoberto o exoplaneta menos massivo e possivelmente rochoso (mínimo de 5,1 massas e 1,5 raios terrestres), pelo grupo suiço do Obs. de Genebra, que opera o espectrógrafo HARPS no ESO/La Silla, no Chile. Situado numa órbita de 13 dias de período e, portanto, na Zona de Habitabilidade de uma estrela fria: trata-se da estrela Gliese 581, que é uma ana vermelha de tipo espectral M3, isto é, com temperatura superficial de cerca de 3200 K, um terço da massa do Sol e 50 vezes menos luminosa do que ele. Está situada apenas a 16,3 pc de nós. Os autores estimam que a temperatura superficial do planeta esteja entre 0 e 40 graus, em condições portanto de conter água no estado líquido [Stéphane Udry, Michel Mayor, Christophe Lovis, Francesco Pepe, e Didier Queloz (Observatoire de Genève, Suissa), Xavier Bonfils (Observatório de Lisboa, Portugal), Xavier Delfosse, Thierry Forveille, e C.Perrier (LAOG, Grenoble, França), François Bouchy (Institut d'Astrophysique de Paris, França), e Jean-Luc Bertaux (Service d'Aéronomie du CNRS, França)]. (24 abr 07)
Programas de transformadas e mínimos quadrados (23 abr 07)
Transformadas de Fourier (16 abr 07)
Imagens Médicas (16 abr 07)
Mínimos quadrados (14 abr 07)
Fontes de ruído em um CCD (7 abr 07)
Fluxo e Intensidade de um campo de radiação (2 abr 07)
Eclipse total lunar dia 3 de março de 2007. Entrada na umbra às 18:30h e saída às 20:58h. (26 fev 2007)
Cometa McNaugth (C/2006 P1) foi o mais brilhante dos últimos 40 anos, atingindo magnitude aparente de -5 (Venus chega a -4). Ele foi descoberto pelo astronônomo Robert H. McNaught em 7 de agosto de 2006, a partir do Siding Spring Observatory, na Austrália. A foto abaixo por tirada em Porto Alegre, no dia 18/01/2007, ao anoitecer. (19 jan 2007)
O buraco da camada de ozônio é o maior desde 2000 ( 3 out 2006)
John Cromwell Mather (1946-) e George Fitzgerald Smoot III (1945-), cientistas do COBE, ganham o prêmio Nobel de física de 2006. (3 out 2006)
Simulação de Evolução Estelar (2 out 2006)
O planeta anão 2003 UB₃₁₃ recebe o nome oficial de Eris, a deusa da guerra na mitologia grega. Seu satélite recebe o nome Dysnomia, que na mitologia é o espírito demoníaco da falta de lei. (14 set 2006)
O grupo de trabalho de Definição de Planetas da União Astronômica Internacional, propõe uma resolução aprovada no dia 24 de agosto de 2006 na conclusão da XXVI assembléia geral da União, definindo como planeta um corpo celestial com massa suficiente para estar em equilíbrio hidrostático (esférico), que orbite uma estrela e não seja estrela, e que tenha limpado a área ao seu entorno por acresção ou colisão. Com esta definição, Plutão, que tem 2306 ± 20 km, deixa de ser planeta, por não ter limpado sua área, já que existem centenas de asteróides de tamanho similar próximos, incluindo 2003 UB₃₁₃, que é um pouco maior que Plutão. (24 ago 2006).
Corre na internet o boato, totalmente infundado, de que Marte estaria próximo da Terra no dia 27 de agosto de 2006, e teria uma imagem grande no céu. Como Marte está em conjunção (atrás) do Sol, e a uma distância muito grande de cerca de 2,6 UA, e com magnitude 2, este boato é errôneo. (16 ago 2006)
A União Astronômica Internacional nomeia os dois pequenos satélites de Plutão Nix e Hydra. (23 Jun 2006)
A descoberta e a quantificação da massa de uma dupla de anãs marrons, uma com 35 massas de Júpiter e 2790K e outra com 55 massas de Júpiter e 2650K, e uma incerteza de 10%, foi publicada na Revista Nature de 16 de marco de 2006. Os autores do estudo são os cientistas Keivan Stassun, da Universidade Vanderbilt, Robert Mathieu, da Universidade de Wisconsin e Jeff Valenti do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial (STScI), em Baltimore, todos nos Estados Unidos (24 mar 2006).
Dois novos satélites de Plutão são confirmados com imagens do Telescópio Espacial Hubble (10 mar 2006). (21 fev 2006)
O asteróide trans-netuniano UB313 é maior do que Plutão. As observações com o Telescópio Espacial Hubble em 9 e 10 de dezembro de 2005 resultam em um diâmetro de 2398 ± 97 km, comparado com 2288 km de Plutão. Conforme as medidas de F. Bertoldi, W. Altenhoff, A. Weiss, K.M. Menten e C. Thum de seu brilho publicadas na Nature 439, 563-564 (2 Fevereiro 2006) ele deveria ter um diâmetro de 3000±320 km, mas as observações com o Telescópio Espacial Hubble mostram que ele é só ligeiramente maior que Plutão. (11 abril 06)
Urano tem mais dois anéis e duas luas. Os astrônomos Mark R. Showalter e Jack J. Lissauer, ligados à Nasa, anunciaram na Science de dez/05 ter descoberto, por meio do telescópio espacial Hubble, duas novas luas e dois anéis de Urano. Há 20 anos, imagens transmitidas pela sonda Voyager II já haviam levantado suspeitas sobre a existência dessas luas e anéis. Com isso, o planeta passa a ter 13 satélites, em vez dos 11 conhecidos. Coletivamente, (essas luas e anéis) constituem um sistema dinâmico denso, que muda rapidamente e possivelmente de maneira instável. (24 dez 05)
Plutão tem 3 satélites. Imagens de maio de 2005 obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble mostram, além do satélite Caronte descoberto em 1978, dois outros objetos menores orbitando Plutão. Em fevereiro de 2006 novas observações confirmaram estes dois novos satélites, chamados neste momento de S/2005 P1 e S/2005 P2. (31 out 2005 e fev 2006)
Décimo planeta? 2003 UB313, um asteróide do cinturão de Kuiper, descoberto por Mike Brown, do CALTECH, maior do que Plutão e, portanto, deveria ser classificado como um planeta, se se mantivesse Plutão como planeta. O asteróide provavelmente foi deslocado de sua órbita por Netuno, e tem um plano de órbita bem inclinado em relação ao dos planetas. Na verdade Plutão é também um asteróide e só mantinha a classificação de planeta por motivos históricos.
Explicação física da Anomalia Geomagnética do Atlântico Sul. (6 ago 2005)

Kepler está trabalhando no SOAR até dez/2005. (26 mar 2005)

Novas ZZ Cetis
Hans Bethe falece aos 98 anos. Cesar Lattes também falece (10 mar 2005)
A estrela menos massiva conhecida, OGLE-TR-122b, pesa menos de um décimo do Sol e mede a oitava parte e foi descoberta com o VLT do ESO. A nova estrela tem 96 vezes mais massa que Júpiter, do nosso sistema solar, mas é somente 16% maior que o planeta gigante. (7 mar 2005)

Terremoto em Sumatra muda levemente a taxa de rotação da Terra, de acordo com os modelos, pois a distribuição de massa foi levemente alterada, quando a placa tectônica do oceano índico desceu sob a placa da Indonésia. A diferença de 2,68 microsegundos é muito pequena para ser medida, e não é a primeira e sim uma de muitas que se acumulam e são corregidas pelo acréscimo de segundos extras (leap seconds) ao tempo atômico internacional. O deslocamento do centro de massa também causa um pequeno desvio no eixo de rotação, representando um deslocamento de 2,5 cm, na superfície, do Polo Norte na direção de 145 graus de longitude este. (6 jan 2005)
O cometa Machholz, descoberto por Donald E. Machholz em agosto/2004, C/2004 Q2, esteve visivel perto das Plêiades, entre 5 e 9 de janeiro de 2005. Seu período é de 119,039 anos e passa o mais perto da Terra, a 51 milhões de km, nesta época, com magnitude total próxima de 4. (5 jan 2005)
Datação por carbono (2 out 2004)
Possível detecção direta de um planeta extrasolar com 5 massas de Júpiter com um dos telescópios de 8,2 m do ESO, companheiro de uma anã-marrom, com 25 massas de Júpiter, pelo time liderado por Gael Chauvin. Ele está a 230 anos-luz, em TW Hydrae, e tem 8 milhões de anos. Observações do Telescópio Espacial Hubble confirmam a detecção. (13 set 2004)

Novo anel de Saturno (13 set 2004)
Imagem do remanescente de supernova Cassipeia A, A imagem em azul indica o local onde o silício está presente. (3 set 2004)

Comprar um telescopio? Texto do Prof. Basilio Santiago (6 set 2004)
Planisfério para Porto Alegre (27 ago 2004)

Errata do livro Astronomia e Astrofísica (7 jul 2004)

Cassini observa primeiros detalhes da superfície de Titã, satélite de Saturno (7 jul 2004)

Cometa Wild 2, fotografado pela sonda Stardust da NASA em 2 jan 2004, a 236 km do cometa, que tem 5 km de extensão. As crateras chegam a 150 metros de profundidade. (21 jun 2004)

Fotos tiradas por Maria de Fátima Oliveira Saraiva entre 21 jun 2003 a 21 mar 2004, ao pôr-do-sol, mostrando que o Sol se põe em pontos diferentes do horizonte no decorrer do ano. (3 jun 2004)
Imagem do cometa C/2001 Q4 NEAT obtida por Gustavo Malta Salerno em 29/abr/2004 em Porto Alegre RS, com o telescópio de 28 cm de diâmetro e câmara CCD do no observatório Parobé do CMPA. (13 maio 2004)

Usando a ótica adaptativa do telescópio Keck, de 10m, no Hawaii, os astrônomos Imke de Pater, Mate Adamkovics e colegas da UC Berkeley, montaram um pequeno filme da atmosfera opaca da lua Titan de Saturno. (28 abril 2004).

Foto do cometa Bradfield (C/2004 F4) em 24 de abril de 2004, com magnitude 4, fotografado pelo fotógrafo japonês Sho Endo, com exposição de 27s em filme 400 ASA. (25 abril 2004)

Na semana de 22 a 25 de abril de 2004, Vênus, Marte, Saturno, a Lua e Júpiter, estiveram visíveis a olho nú no céu ao pôr-do-sol. (21 abril 2004).
Conard C. Dahn, Pierre Bergeron, James Liebert, Hugh C. Harris, Blaise Canzian, S. K. Leggett, & S. Boudreault, no Astrophysical Journal, 605:400-404, 2004, publicam a determinação da anã branca DA não magnética LHS4033, com massa entre 1.31 e 1.35 massas solares, temperatura efetiva 10900K, log g=9.46, R=0.00368 raios solares. As duas outras anãs brancas massivas conhecidas, PG1658+441, com M~1.31M_Sol, e RE J0317-853, com M~1.35M_Sol, são magnéticas e têm grande incerteza nas determinações. (17 abril 2004)
Descoberto um novo asteróide, Sedna, com diâmetro entre 1100 e 1600 km e, portanto, o maior conhecido até agora, menor que Plutão, que tem 2240 km de diâmetro, a uma distância de 13 bilhões de km. Seu nome oficial é 2003 VB12, descoberto por Michael E. Brown do Caltech e colaboradores. (15 abril 2004)
Posição do Sol ao pôr-do-sol e ao meio-dia no dia 20 de março de 2004, equinócio de outono no hemisfério sul. O pequeno disco perto do Sol representa a Lua, pois estava em Lua nova. (1 abril 2004)
O projeto Phoenix de procurar por emissão de rádio vindo de cerca de 800 estrelas parecidas com o Sol e a no máximo 200 anos-luz de distância, usando os maiores rádio telescópios do mundo durante os últimos 10 anos (1994 a 2004) chegou ao fim sem encontrar qualquer emissão equivalente ao transmissores de nossos radares militares. (29 mar 2004)
Nova versão do livro (24 mar 2004)
Na semana de 22 a 25 de março de 2004, os cinco planetas visíveis a olho nú estiveram no céu ao pôr-do-sol. No dia 24, em Porto Alegre, às 18:30h, olhando para o horizonte oeste:
Mercúrio, com magnitude -0,7 está a 10 graus de altura Vênus, com magnitude -4,3 está a 22 graus de altura Lua, crescente, está a 22 graus de altura, bem próxima de Vênus Marte, com magnitude 1,3 está a 28 graus de altura Saturno, com magnitude 0 está a 37 graus de altura Júpiter, com magnitude -2,4 está no horizonte leste, a 13 graus de altura

O asteróide 2004 FH, de 30 m de diâmetro, passou a somente 43 mil km(3,5 vezes o diâmetro da Terra) em 18 de março de 2004, tornando-se o objeto celeste que passou mais perto da Terra sem colidir com ela até agora. Ele provavelmente teria se desintegrado na atmosfera, como uma "estrela cadente", se colidisse com a Terra. (19 mar 2004).
Pré-teste (18 mar 2004)
Duas semanas depois que os astrônomos usando os telescópios Keck e Hubble encontraram uma galáaxia com z=7, astrônomos do Very Large Telescope (VLT), do ESO, Roser Pello (Midi Observatory, Pyrenees, França) e quatro colaboradores encontraram um fragmento de uma galáxia com z=10, só 460 milhões de anos depois que o Universo nasceu.
O espectrômetro infravermelho da Mars Global Surveyor, da ESA, detecta diretamente a presença de água no pólo sul de Marte. A detecção anterior era do hidrogênio, não de água diretamente.(23 jan 2004)

Auto-teste sobre Cosmologia (21 jan 2004)
Auto-teste sobre Galáxias (21 jan 2004)
Auto-teste sobre Via Láctea (12 jan 2004)
Neutrinos massivos (10 dez 2003)
O deslocamento da órbita de um asteróide pela pressão de radiação, chamado efeito Yarkovsky, foi medido por um grupo liderado por Steven Chesley, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA. Eles detectaram uma pequena discrepância na trajetória de um asteróide conhecido como 6489 Golevka, um corpo de meio quilômetro de diâmetro que passa próximo à Terra. Com imagens de radar captadas a partir do Observatório de Arecibo, em Porto Rico, os pesquisadores conseguiram observar o diminuto efeito e, com ele, calcular a densidade do asteróide --cerca de 2,7 gramas por centímetro cúbico, com margem de erro de 0,4 para mais e 0,6 para menos.
Diagrama HR do esfriamento de uma anã branca (14 nov 2003)
Atividade solar extrema em out-nov/03. (11 nov 2003)
a Voyager-1 é o artefato humano mais distante da Terra, 0,0013 ano-luz daqui (83 UA). A estrela mais próxima, Alfa Centauri, está a 4 anos-luz do Sol. Ela cruzou a região em que o vento solar, partículas ionizadas do Sol, é similar ao vento estelar, mas a gravitação do Sol é ainda completamente dominante, até 50 mil unidades astronômcias (UA). (6 nov 2003)
Eclipse total da Lua na noite de 8 de novembro de 2003, iniciando as 23h 06m, horário de verão, a totalidade, e terminando 25 minutos depois, as 23h 31m, visivel da maior parte do Brasil. (28 out 2003)
Questionários sobre o texto (8 out 2003)
Celine Boehm, Dan Hooper, Joseph Silk, Michel Casse, no seu artigo "MeV Dark Matter: Has It Been Detected?", propõem que a matéria escura pode ser composta principalmente de partículas de baixa energia (1-100 MeV) que se aniquilam em pares e⁺e^-, dando origem à forte linha de 511 keV, observada pelo satélite INTEGRAL, vindo do centro da nossa Galáxia. (4 out 2003)
Autoteste do Meio Interestelar (1 out 2003)
Novas observações do Supernova Cosmology Project indicam que a equação de estado da energia escura (a pressão que ela exerce por unidade de densidade) tem w=-1, com uma incerteza de 25%, o que favorece a constante cosmológica de Einstein, isto é, que o próprio espaço-tempo tem esta energia, e contra a hipótese da quintessência, em que este tipo de substância exerce força gravitacional negativa. (20 set 2003)
Imagem de Marte obtida pelo Prof. Horacio Dottori e Gustavo Malta Salerno na noite de 26/08/03, entre 10 e 11 da noite com o telescópio Celestron de 11" (28 cm) do projeto Telescópios Virtuais no observatório Parobé do CMPA. As exposições que foram somadas nesta foto foram com tempos de 0.12 a 0.5 s, com os filtros BGR e a câmera ST7 da SBIG, refrigerada com efeito Peltier, anexada ao telescópio. (29 ago 2003)

Em 27 de agosto de 2003, Marte esteve mais próximo da Terra do que nos últimos 60 000 anos, de acordo com os cálculos iniciais de Jean Meeus, da Bélgica e refinados pelo especialista orbital Myles Standish do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. Marte esteve em oposição, isto é, visível a meia noite real do local. A distância é de 55.758.006 km (0,373 U.A.), pois Marte esteve em oposição e próximo do seu periélio, isto é, de sua distância mais próxima do Sol, enquanto a Terra esteve próxima de seu afélio, isto é, de sua distância mais longe do Sol. Sua magnitude então é de -2,9, isto é, 2,3 vezes mais brilhante do que na última oposição, em 2001, quando Marte estava a 68 milhões de km da Terra. Marte fica aproximadamente a esta distância a cada 15 ou 17 anos. Na oposição de 1971, Marte estava a 56,2 milhões de km, somente 1% maior do que a distância de 2003. Mesmo a esta distância, Marte tinha somente 25,1 segundos de arco de diâmetro angular (1% do tamanho da Lua) e, portanto, seu disco só pode ser visto com telescópios (A.R=22^h40^m, Dec= -15,5°). Para comparar, seu tamanho em 1 de julho era 17 segundos de arco. Sua cor vermelha é característica. Mas Vênus está ainda 2,5 vezes mais brilhante, com magnitude -3,9. (29 ago 2003)
Eduardo Dorneles Barcelos (1962-2003), nosso colaborador nos projetos de divulgação científica, faleceu em acidente automobilístico. Ele era doutor em história da ciência e professor da UERGS, tendo publicado Telegramas para Marte e Vida Extraterrestre, entre outros livros. (26 ago 2003)
Elipses (29 jul 2003)

Figuras de pulsações do Travis Metcalfe (30 junho 2003)
Cientistas da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, fizeram uma simulação computadorizada da queda de um gigantesco asteróide no Oceano Atlântico, a 500 quilômetros da costa dos EUA. O impacto, com força de 60 mil megatons de TNT, abriria um 'buraco' no oceano de 19 quilômetros de extensão e levantaria ondas gigantes com mais de 120 metros. A simulação é baseada no asteróide 1950 DA, de mais de 1 quilômetro de diâmetro, que passará próximo da Terra em 2880 e tem 0,3% de chance de se chocar com o planeta. As maiores ondas, segundo nota divulgada pela Nasa, chegariam ao continente em duas horas. O estudo foi publicado na edição de junho do Geophysical Journal International. (28 maio 2003)
Simulação de órbitas em espaço-tempo curvo (25 maio 2003)
Calcule quando ocorre a elongação máxima de Vênus para cada ano (24 maio 2003)

Astronomia e Astrofísica

©Prof. Kepler de Souza Oliveira Filho

©Profa. Maria de Fátima Oliveira Saraiva

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